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Jogo Aberto

Tanta coisa da cidade para falar e eles discutem sobre o Lula

Waldemar Gonçalves | 17/02/2017 06:00

Harmonia? – A tão esperada harmonia entre os vereadores da Câmara Municipal teve seu primeiro abalo já na primeira sessão ordinária do ano, ontem. Ayrton Araújo (PT) e Vinicius Siqueira (DEM) trocaram farpas durante discursos dos líderes dos partidos por causa de referências ao ex-presidente Lula.

Bronca – No fim, os dois levaram uma leve bronca do presidente da casa, vereador João Rocha (PSDB), que considerou o momento inapropriado para ambos discorrerem sobre questões nacionais em uma ambiente em que a preocupação deve ser com problemas de Campo Grande.

Reprimido – Os vereadores de primeira viagem estiveram falantes ontem no plenário. O próprio chefe do parlamento classificou isso como “vontade reprimida” por 45 dias do recesso. Na sessão solene de abertura, na quarta-feira, ficou acordado que ninguém discursaria.

Cancelado – Foi cancelada a visita que o ministro interino da Justiça, José Levi Mello do Amaral Júnior, faria nesta sexta-feira (17) ao governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), para assinatura da ingressão do Estado ao Plano Nacional de Segurança.

Definitivo – Segundo o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, o Governo Federal mandou avisar que as agendas serão cumpridas somente após a efetivação do novo ministro que substituirá Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao Supremo Tribunal Federal.

Interino? – A escolha do servidor Aud de Oliveira Chaves para o cargo de diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária) ainda gera dúvidas no comando a Sejusp. Apesar de a operação com o Exército na Máxima da Capital ter sido considerada um sucesso e a nomeação apaziguar a relação com os representantes dos agentes penitenciários, Barbosa ainda fala na escolha em tom de receio.

Teste – “A escolha do Aud quebra um paradigma. Vamos ver com o tempo. Se der certo, quem sabe não se inicie a escolha para o cargo por meritocracia e não questões políticas. Se der errado, vamos ter que rever o conceito”, admitiu o secretário durante a posse do coronel Waldir Ribeiro Acosta como novo comandante-geral da PM.

Crime e castigo – Como parte de um programa de fomento a leitura nos presídios federais, que existem em Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte e de Rondônia, a cada livro lido, os presos são recompensados com quatro dias de redução da pena. 'Crime e castigo' é um dos livros mais lidos pelos detentos.

ONG ou ONU? – O Governo Federal fez confusão ao divulgar a nomeação da desembargadora aposentada Luislinda Valois para o recém-criado Ministério dos Direitos Humanos. Conforme matéria da Folha de São Paulo, foi destacado na biografia dela o “título de embaixadora da paz na ONU em 2012”, posto que não existe.

Homenagem de Moon – Aparentemente, a confusão foi feita com uma homenagem que a nova ministra havia recebido da ONG do líder religioso Syn Myung Moon, o reverendo Moon, falecido em 2012. O mesmo que, em Mato Grosso do Sul, fundou o time de futebol do Cene e chegou a manter por anos uma fazenda-sede de sua organização religiosa.

(com Leonardo Rocha, Paulo Nonato de Souza, Rafael Ribeiro e Richelieu de Carlo)

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