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TCE decide na 4ª sobre contrato da Águas

Marta Ferreira | 13/03/2018 06:00

Será que decide? Volta à pauta do Tribunal de Contas do Estado nesta quarta-feira a análise sobre a decisão que suspendeu a prorrogação do contrato da Prefeitura com a empresa, por mais 30 anos. A Águas afirma que depende da liberação da medida, de 2012, para continuar com investimentos de R$ 700 milhões em saneamento na cidade.

Parado - Não é só a Águas que espera uma definição. O governo do Estado e a Prefeitura estão com obras de pavimentação paradas desde o ano passado, à espera dessa definição. É que a concessionária suspendeu suas obras de saneamento. Obras estão paradas no Aero Rancho, Nova Lima e Santa Luzia, enquanto o recurso da Águas não é julgado.

No mínimo – O promotor George Zarour Cezar instaurou inquérito para investigar possível abuso ou ilegalidade na tarifa mínima de água aplicada pela Sanesul em Ribas do Rio Pardo, de 10 metros cúbicos por mês. O representante do Ministério Público Estadual verifica se a taxação, que por anos foi adotada no país, é abusiva.

Conta-gotas – Zarour pede que a Sanesul informe o número de hidrômetros instalados em Ribas desde 2011, quando assumiu o serviço, e o total de tarifas mínimas recolhidas durante a vigência do contrato. Neste ano, em Campo Grande, lei municipal reduziu para 5 metros cúbicos a tarifa mínima e, em 2019, espera-se extinguir o dispositivo.

De novo – Dois nomes de Mato Grosso do Sul voltaram ao noticiário nacional nos últimos dias, apontados como personagens de um novo escândalo, agora envolvendo o ex-ministro Delfim Neto. São eles o empresário José Carlos Bumlai e o ex-senador Delcídio do Amaral Neto.

Encontro –
Delfim Neto é alvo de investigação da Lava Jato sob suspeita de recebimento de dinheiro irregular envolvendo a construção da usina Belo Monte. Pois Bumlai e Delcídio, segundo a imprensa nacional, participaram de reuniões com o ex-ministro em um hotel de alto padrão em São Paulo. 

"Não acompanhei" - O encontro teria sido citado por Bumlai, durante depoimento à Polícia Federal ocorrido em 2015. Segundo as informações surgidas agora, à época ele disse ter se ‘afastado’ do assunto. 

Desistência - Personagem da "Máfia do Câncer", a ex-administradora Betina Siufi, filha do médico adalberto Siufi, protocolou recentemente na Justiça a desistência da ação que garantia o fornecimento de um medicamento de alto custo para câncer de pulmão. O pedido ainda está sob análise.

Motivo - Na solicitação, os advogados de Betina informam que o uso da medicação foi suspenso pelo profissional responsável pelo tratamento, o médico nacionalmente conhecido Artur Katz, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O tratamento começou em 2013, no mesmo ano em que estourou o escândalo da "Máfia do Câncer", que descobriu desvio de recursos públicos no Hospital Alfredo Abrão.

Ué? - Ninguém entendeu o que o ex-secretário de Planejamento Zé Elias Moreira fazia nesta segunda-feira com a prefeita Délia Razuk para assinar a adesão ao projeto Internet para Todos, com o presidente Michel Temer, em Brasília. Ex-prefeito de Dourados, Zé Elias deixou a equipe de Délia no fim do ano passado, mas continua acompanhando a prefeita em agendas externas.

(Com Humberto Marques e Helio Freitas)

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