Aos 24 anos, Amanda quis viver em casa de madeira cheia de corações
Residência é representação das coisas que Amanda mais ama na vida e é considerada uma "joia" pela jovem
A residência conserva aquele ar antigo e charmoso de construções quase extintas em Campo Grande. O jardim, o balanço na varanda e os corações colados na parede são pequenos detalhes que chamam a atenção de quem passa em frente a casa azul claro, que mais parece branca.
Localizada no Bairro Monte Castelo, a propriedade é cuidada por Amanda de Souza Dorneles Alves, 24 anos. Com um jeitinho tímido e emocionado, a jovem conta quais são as plantas do jardim, as reformas feitas na residência e como ela fez para incluir tudo que ama no pequeno lar.
Há quase um ano, Amanda alugou a casa e desde então, trouxe vida ao lugar. Morando sozinha pela primeira vez, a jovem comenta a sensação de ter o próprio cantinho. “Eu morava com meus pais, então, agora que tenho um espaço para poder realizar as minhas coisas, é muita liberdade, porque sempre morei em uma comunidade grande e era todo mundo junto”, diz.
Apaixonada por azul, entrada, paredes, móveis e até as almofadas possuem variações da cor. Na varanda, ela decorou as paredes com corações e pendurou um balanço decorado por flores. Aliás, flores e plantas estão espalhadas por toda área, desde o chão até o teto.
Durante a reforma, ela procurou colocar na casa os desejos que tinha para o primeiro lar. “Quando me mudei, só pensei em realizar os meus sonhos. Ter uma casinha de boneca, um castelinho de princesa. Eu só queria colocar para fora tudo que tenho aqui dentro”, afirma.
Além de estar comemorando o fato de morar sozinha, a dona da casa também relata estar feliz por outro motivo. “Meu noivo da Alemanha veio aqui pela primeira vez. Ele foi agora pra lá, mas para entregar o apartamento e voltar. Eu tô muito animada, tô feliz, cheia de corações”, brinca.
Enquanto o noivo não volta, Amanda tem a companhia do cachorro de seis anos, o Ragnar. Feliz, a jovem faz planos para o futuro, como um dia conseguir morar no sítio, se tornar agricultora e ser mãe. Se pudesse, Amanda confessa que levaria a casa azul para qualquer lugar. “Eu queria pegar essa casa e transferir para o sítio, porque tenho muito carinho por ela. Espero que quando me mudar, consiga construir um lugar aconchegante que abrace as pessoas”, conclui.
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