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ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 31º

Arquitetura

Há 2 décadas, residência de Carmen e Albino é moradia para aves da cidade

Thailla Torres | 23/07/2017 07:10
Família contempla a natureza presente dentro de casa. (Foto: André Bittar)
Família contempla a natureza presente dentro de casa. (Foto: André Bittar)

Muito verde e uma rusticidade emprestada do Pantanal. Quando a porta de madeira que divide a sala com o jardim se abre, quem entra no espaço tem a impressão de estar fora da cidade. A residência está na Vitório Zeolla, rua principal do Carandá Bosque, em Campo Grande e mesmo assim a sensação é de total proximidade com a natureza.

Os 1.100 m² de terreno são a extensão da casa de Albino Romero e Carmen Romero, casados há 31 anos e residentes do local há 25. Em especial, o lugar virou cenário para um encantamento e a recepção de amigos apaixonados pela natureza.

O ambiente externo todo aberto é tomado por árvores, gramados e a presença de pássaros diarimente. Araras e tucanos praticamente vivem no local, se alimentam das frutas e da água da piscina que é mantida limpa, mesmo sem uso, pela sobrevivência dos bichos.

Janela cheia de flores é um dos detalhes. (Foto: André Bittar)
Janela cheia de flores é um dos detalhes. (Foto: André Bittar)
Um dos cantinhos é brigada de pássaros. (Foto: André Bittar)
Um dos cantinhos é brigada de pássaros. (Foto: André Bittar)

"Aqui eu faço de tudo para que seja bem natural. A gente acorda com os passarinhos, contempla as cores e cada florescer das árvores", descreve a dona Carmem Tieko Romero.

Ao lado do esposo Albino Romero, a casa foi construída para se moradia da família na década de 90. A chaga no local é marcada pela presença de muitos animais e construções distantes na época. Com o tempo e o aumento no número de moradores, a região foi crescendo, e sorte teve, quem conseguiu manter a natureza no mesmo ambiente.

Albino é advogado com mais de 40 de experiência em Campo Grande. Nasceu em Ponta Porã, é filho de mãe paraguaia e a proximidade com a natureza é identidade da família. "Meu pais sempre foram trabalhadores rurais e uns apaixonados pela natureza, nosso Pantanal e as belezas que só Mato Grosso do Sul tem. Quando eu casei, era impossível morar em uma apartamento pequeno longe de tudo isso", recorda.

Hoje, ele diz que a residência causa encantamento na família e visitantes. Com mais de 20 tipos de plantas, e uma arquitetura simples, o lugar é perfeito para quem busca revigorar as energias em um cotidiano turbulento. "Atualmente sou advogado e presidente da Colônia Paraguaia em Campo Grande. A gente que trabalha o dia todo, mas consegue viver nesta simplicidade, levanta cheia de vida todos os dias".

Para os filhos, a infância na casa foi um paraíso. "Tive a melhor infância. Como  o jardim era grande, o que não faltava era diversão pela casa. E hoje a gente se diverte com os pássaros que chegam pertinho e a gente consegue até fotografar", diz a filha caçula, Mariana Romero.

Apesar da simplicidade, o lugar é cada dia mais especial para Albino e Carmem, que só desejam que o espaço seja preservado. "A gente nunca pensou em sair daqui. Decoração eu nunca me importei muito, mas o lado de fora da casa é primordial. Não gosto nem que as plantas sejam cortadas, elas vão crescendo conforme a sua natureza e se tornam morada para os pássaros da cidade", declara a dona.

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Pássaros chegam pertinho da família. (Foto: Mariana Romero)
Pássaros chegam pertinho da família. (Foto: Mariana Romero)
Tucanos se alimentam no quintal. (Foto: Mariana Romero)
Tucanos se alimentam no quintal. (Foto: Mariana Romero)
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