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Artes

Festival de Street Dance completa 10 anos em MS com mais de 60 apresentações

Aline Araújo | 31/08/2014 07:36
O festival recebe grupos de todo o país. (Foto: Haroldo Chavier/Divulgação Festival)
O festival recebe grupos de todo o país. (Foto: Haroldo Chavier/Divulgação Festival)

Há 10 anos a dança de rua de Mato Grosso do Sul ganhava um reforço importante. O festival Ms Street Dance começou pequenininho, com a participação de uns 15 grupos. Mas em setembro o evento completa uma década com estrutura muito maior. Desta vez terá 60 apresentações, workshops e competições a partir do dia 3.

A força do evento vem do diretor Edson Clair, de 50 anos, um cara engajado na cultura hip hop e que transformou a dança em uma bandeira. A recompensa foi inevitável. Hoje ele percebe a evolução, desde o nível das apresentações, até o aumento do público. “Aumentou a procura dos grupos interessados em participar, assim como também o conhecimento dá população. Há 10 anos, as pessoas não conheciam o street como hoje”, lembra.

A prova da evolução está nas histórias de envolvimento de muitos grupos ao longo do tempo, como um de Brasília, que se encantou com o festival e esse ano fez até promoções por lá para arrecadar o dinheiro da viagem. Ou o grupo “Movimento Dance” do município de Sonora, que cada ano trás uma performa-se mais criativa. “É incrível, tem grupo que se prepara o ano inteiro para participar da competição aqui”, comemora Edson.

Entre dificuldades e vitórias o MSSD cresceu muito. (Foto: Marcelo Victor)
Entre dificuldades e vitórias o MSSD cresceu muito. (Foto: Marcelo Victor)

Para o festival chegar no patamar atual, ele enfrentou e ainda enfrenta muitas dificuldades. Apesar de hoje ser mais fácil conseguir um apoio, por meio do nome que o evento construiu, encontrar um patrocínio ainda é difícil.

Ele lembra que em 2008 o festival conseguiu sair do papel na raça, só com o valor das inscrições e que esse é o segundo ano que consegue a Caixa Econômica Federal como patrocinadora master. Porém, ainda precisa de mais.“A cada ano eu quero fazer melhor. Mas uma boa iluminação é cara, uma boa estrutura é cara e eu quero chegar a um nível de conforto para quem vai assistir, até para quebrar esse esteriótipo de que o hip hop é marginalizado”, explica.

Este ano a competição está dividida em seis categorias, com três primeiros colocados. O prêmio vai até R$ 5 mil. Para se inscrever, os grupos desembolsaram R$ 50,00 por modalidade e o valor dá direito ao acesso aos workshops.

Os workshops fazem parte da programação dos dançarinos inscritos.  (Foto: Diego Gonçalves/Divulgação Festival)
Os workshops fazem parte da programação dos dançarinos inscritos. (Foto: Diego Gonçalves/Divulgação Festival)

Programação - Além da premiação em dinheiro, a melhor apresentação ganha uma vaga no Festival Internacional de Curitiba.

Uma motivação a mais para os apaixonados pela dança. Para participar os grupos tiveram que passar por uma seleção. As inscrições tinham que ser feitas com vídeos para o juri selecionar os grupos aptos a se apresentar no festival.

As apresentações acontecem nos dias 5 e 6 de setembro na Concha Acústica Família Espíndola , na praça do Rádio Clube, a partir das 20h, antes haverá oficinas. Veja a programação:

Dias 3, 4 e , de 14h30 às 16h30 -Curso de aperfeiçoamento em dança clássica, com Valéria Mattos, na Escola de Ballet Gisela Dória.

Dia 5 - Mostra de danças variadas e competição de danças urbanas Junior.

Dia 6 - Competição de danças urbanas: solos, duos, trios e conjuntos adulto e avançado.

Durante o dia, as atividades acontecem no Armazém Cultural, na Estação Ferroviária. Outras informações podem ser obtidas no site do MSSD

Dançarinos conhecidos internacionalmente já participaram do festival. (Foto: Diego Gonçalves/Divulgação Festival)
Dançarinos conhecidos internacionalmente já participaram do festival. (Foto: Diego Gonçalves/Divulgação Festival)
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