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Artes

Projeto de audiovisual visita aldeias de MS e revela os mitos indígenas

Com plataforma digital e um canal no YouTube, o filme poderá ser visto e compartilhado gratuitamente.

Thailla Torres | 28/03/2019 14:40
O projeto vai coletar e produzir em conjunto com moradores das aldeias.
O projeto vai coletar e produzir em conjunto com moradores das aldeias.

Mato Grosso do Sul está na rota de um novo projeto audiovisual. A valorização da diversidade cultural e as tradições das comunidades indígenas são o foco do projeto “Mitos Indígenas em Travessia” que mostram detalhes de diferentes etnias também de Mato Grosso e Tocantins.

Com o apoio cultural do Grupo Energisa, o projeto da Zureta Filmes, de São Paulo, vai coletar e produzir em conjunto com jovens moradores das aldeias um filme (média-metragem) em capítulos sobre os mitos indígenas.

Da esquerda para a direita, Wesley Rodrigues (animador), Débora Ribeiro de Lima (coordenadora), Julia Vellutini (diretora), Eduardo Makino (diretor de fotografia) e Igor Pera (técnico de som).
Da esquerda para a direita, Wesley Rodrigues (animador), Débora Ribeiro de Lima (coordenadora), Julia Vellutini (diretora), Eduardo Makino (diretor de fotografia) e Igor Pera (técnico de som).

A equipe deu início ao projeto na aldeia São João, etnia Javaé, no Parque Nacional do Araguaia, na Ilha do Bananal, em Tocantins. De lá, seguem para o Parque do Xingu, aldeia Afukuri, etnia Kuikuro, no Mato Grosso, e aldeia São João, etnia Kadiwéu, no Mato Grosso do Sul.

Nas aldeias visitadas serão formados grupos de 15 pessoas que participarão de uma convivência para troca de informações. Entre os conteúdos abordados estão a construção de narrativas para o audiovisual com base nos mitos locais, além de técnicas de captação de imagem, som e ilustração.

Vivências que promovem uma troca cultural tanto para os jovens indígenas que terão acesso aos meios e conteúdos da produção audiovisual quanto para a sociedade que terá acesso a produções ricas em troca de experiências.

O material colhido nas aldeias seguirá para a produtora em São Paulo para ser editado, animado e sonorizado. O filme incorporará animações que se sobrepõem às imagens captadas nas aldeias, construindo assim uma nova narrativa animada. O projeto contará ainda com uma plataforma digital e um canal no YouTube, onde o filme poderá ser visto e compartilhado gratuitamente.

No segundo semestre de 2019, o projeto retorna às aldeias para apresentar às comunidades o resultado.

O público pode acompanhar o projeto pelas redes sociais: Facebook e Instagram.

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