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Artes

Secretaria de Cultura lança editais de R$ 7 milhões para fechar bem um ano magro

Naiane Mesquita | 13/12/2015 08:53
Peça infantil encenada no teatro Aracy Balabanian.
Peça infantil encenada no teatro Aracy Balabanian.

A Sectei (Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação) decidiu lançar em um só evento todos os fundos de investimentos para o ano de 2016. Ao todo serão R$ 7 milhões e 45 mil destinados a todas as áreas de atuação e com o objetivo, segundo o secretário da pasta, Athayde Nery, de institucionalizar a cultura, torná-la de uma vez por todas direito básico. 

Ao todo R$ 5 milhões serão repassados ao FIC (Fundo de Investimentos Culturais), um dos principais meios dos artistas de Mato Grosso do Sul de realizar apresentações e ações de fomento no Estado. Desse valor, R$ 1 milhão deve ser destinado às prefeituras municipais.

“É uma novidade. Esse investimento será repassado aos municípios que se enquadram dentro do Sistema Municipal de Cultura, que tem o fundo, é um arranjo que fizemos para fazer jus aos projetos que existem no interior. É lógico e uma questão de formação e de acesso”, ressalta Athayde.

No mesmo dia serão lançados os prêmios Rubens Correa de Teatro e Célio Adolfo de Dança, ambos no valor de R$ 240 mil. Já o Circuito sul-mato-grossense de Teatro terá esse ano, um valor de R$ 350,00 e o Circuito Dança do Mato, um valor também de R$ 350,00 mil.

Outro edital que sofreu ajustes é o do Som da Concha, que esse ano terá R$ 405,00 mil disponíveis aos artistas regionais. O edital de audiovisual para curtas-metragens vem com R$ 160,00. “Queremos criar uma parceria com a Ancine (Agência Nacional de Cinema) para dobrar o valor desse edital”, reforça Athayde.

Além dos citados, a fundação terá os editais de Economia Criativa, para fortalecer o segmento de artesanato e produção sustentável, de R$ 150,00 mil e em literatura, o Prêmio Guavira, com R$ 150,00 mil. “Aumentamos, suprimos o que faltava e queremos lançar com antecedência porque sabemos a importância dos editais para os artistas. Vamos atrás de mais recursos federais, Lei Rouanet, para tornar a cultura algo institucionalizado, não um acessório, mas algo permanente”, acredita.

Em 2014, dois editais representaram R$ 5 milhões para a cultura.

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