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Artes

Swing de Campo Grande vai por na telona tradição renascida do Carnaval de rua

Paula Maciulevicius | 20/01/2015 06:50
Documentário produzido por grupo faz alusão a música dos Novos Bahianos “Minha carne é de Carnaval, Meu coração é igual...”. (Foto: Arquivo Pessoal)
Documentário produzido por grupo faz alusão a música dos Novos Bahianos “Minha carne é de Carnaval, Meu coração é igual...”. (Foto: Arquivo Pessoal)

A ideia surgiu numa mesa de bar, da conversa entre amigos que movimentam a cultura em Campo Grande de que não havia ainda nenhum registro do renascido Carnaval de rua, em específico dos blocos e cordões independentes. Através de parcerias com produtoras e profissionais da área que a proposta tomou forma e gingado. "Swing de Campo Grande" será um documentário que vai contar a história de quem faz a alegria das ruas da Capital na maior festa do País.

O pontapé inicial para as gravações foi neste final de semana que passou, começando pelo ensaio de marchinhas do bloco Evoé Baco, do Teatro Imaginário Maracangalha, no bar Vai ou Racha, seguido do Capivara Blasé, bloco que surgiu ano passado pelas mãos do Mercado Cênico.

Produzido pela agência Pixelnove, Macarena, L&M Produções e o grupo de teatro Mercado Cênico, o documentário é em alusão a música dos Novos Bahianos “Minha carne é de Carnaval, Meu coração é igual...”.

O pontapé inicial para as gravações foi neste final de semana que passou. (Foto: Arquivo Pessoal)
O pontapé inicial para as gravações foi neste final de semana que passou. (Foto: Arquivo Pessoal)

Paralelo aos blocos, o grupo está coletando entrevistas com figuras emblemáticas do Carnaval de Campo Grande, incluindo os organizadores dos blocos de rua Cordão Valu, Capivara Blasé, Evoé Baco, Língua Preta, 20 pegar, entre outros.

“Temos personagens e blocos extremamente importantes para o Carnaval de Rua de Campo Grande chegar onde está hoje, como Fernando Cruz do Evoé Baco e a Silvana Valu do Cordão Valu, por exemplo. Essas e outras figuras não podem ficar de fora quando pensamos em folia”, lembra o jornalista e gestor de redes sociais da agência Pixelnove, Alan Brito.

Um dos diretores do documentário, Leonardo Machado da L&M Produções, completa que a ideia de documentar surgiu a partir do Capivara Blasé, mas que depois o grupo percebeu que precisava falar do renascimento do Carnaval de rua. “E também como era antigamente, então ampliamos nossas expectativas e o projeto começou a ganhar corpo e importância”, afirma Leonardo Machado.

Dois dos personagens entrevistados são Silvana Valu e Fernando Cruz. (Foto: Arquivo)
Dois dos personagens entrevistados são Silvana Valu e Fernando Cruz. (Foto: Arquivo)

Todo processo de gravação inclui os pré-Carnavais até os dias de festa oficial.

“Vamos fazer diversas entrevistas e rodas de conversa. Certamente já temos o contato com personagens importantes da história do Carnaval em Campo Grande, mas todos que quiserem contribuir são bem vindos”, afirma Mauro Sergio Forasteiro, dono da agência Pixelnove.

Para o criador do bloco Capivara Blasé, o diretor do Mercado Cênico, Vitor Samudio, a animação já tomou conta dos foliões.

“O pessoal está super animado. Não contamos com nada de financiamento, é o amor ao Carnaval de fato e porque julgamos que isso tudo merece ser registrado para a cidade. O Carnaval de Campo Grande cresce muito com isso, ele ganha de fato a espontaneidade da rua que estava adormecida até pouco tempo atrás”, comenta Samudio. 

A ideia é de lançar o documentário em agosto.

Todo processo de gravação inclui os pré-Carnavais até os dias de festa oficial. (Foto: Arquivo)
Todo processo de gravação inclui os pré-Carnavais até os dias de festa oficial. (Foto: Arquivo)
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