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Comportamento

Além da comida, atrativo de restaurante na Bom Pastor são os garçons galãs

Depois de recebermos várias ''denúncias'' do local, a equipe do Lado B foi conferir se é isso mesmo

Thaís Pimenta | 18/06/2018 06:05
Pedro Henrique, William Pereira e Vitor Lima trabalhavam juntos em outro restaurante e foram para o Mínimo'a. (foto: Thaís Pimenta)
Pedro Henrique, William Pereira e Vitor Lima trabalhavam juntos em outro restaurante e foram para o Mínimo'a. (foto: Thaís Pimenta)

Já não é a primeira vez que a equipe do Lado B recebe a informação de que um restaurante aqui da Capital reúne os garçons mais bonitos de Campo Grande. Recentemente uma leitora chegou a nos dizer nas redes sociais que ''chegou namorando e saiu solteira'' de lá, então por sermos curiosos fomos atrás de investigar se a casa de rodízio de miniaturas da Bom Pastor, Mínimo's, realmente tem tudo isso que ouvimos dizer e a avalização a gente deixa por conta de você, já que gosto não se discute.

Chegando lá, o responsável pela casa, Leandro Matos, de 29 anos, já nos apresenta aos ''galãs'' do local, a dupla apelidada carinhosamente pela equipe por Munhoz e Mariano. William Pereira, de 25 anos,  é o ''Mariano'' do local, conhecido também por Lord, e Vitor Lima, de 24 anos. 

''Por causa do meu cabelo esses dias uma cliente me chamou por Mariano, da dupla sertaneja, e os meninos souberam, então ficaram me zoando desde então'', conta.

Extremamente vaidosos e divertidos, os meninos claramente se preocupam com corpo pois tem porte de quem vai à academia rotineiramente. Leandro confirma: ''tem vezes que eles chegam meia hora antes do expediente pra ficar se arrumando no banheiro''.

A preocupação é justificável já que todos os dias são abordados por clientes interessadas não só nos lanches, mas também neles. Por meio de bilhetes, recadinhos no guardanapo ou cantadas na cara dura, os meninos só sabem rir da situação, mas não negam que gostam do assédio.

Willian, Giovane e Vitor. (Foto: Thaís Pimenta)
Willian, Giovane e Vitor. (Foto: Thaís Pimenta)

''Isso sempre aconteceu, mas acho que aqui, por ser um público mais jovem que frequenta, fica mais evidente mesmo'', diz Vitor.

Outro solteiro da turma, o chefe de salão Giovane Arantes, de 26 anos, também recebe as mesmas cantadas. ''Teve uma vez que uma cliente reclamou algo em relação a cerveja que tinha pedido e quando eu a questionei se poderia ajudar, ela me perguntou se podia ter eu ao invés de outra cerveja fechada'', conta.

Até mesmo as redes sociais do Mínimo's tem mensagens de clientes mulheres, e homens, perguntando sobre os garçons. ''A gente não pode passar nada porque fere a privacidade deles. Aqui dentro também é proibido ficar de conversinha mas se eles vierem a se encontrar depois do expediente não tem problema nenhum'', completa Leandro, que leva o assédio aos colegas na brincadeira.

O mais novo da equipe, Pedro Henrique Costa, tem 22 anos. Ele é o único noivo e mesmo a aliança no dedo não o mantem longe das cantadas. ''Minha noiva entende e sabe da abordagem que acontece'', diz ele, prontamente.

Restaurante tem pegada mais descolada e jovem, por isso os garçons acreditam que o assédio é mais comum.
Restaurante tem pegada mais descolada e jovem, por isso os garçons acreditam que o assédio é mais comum.

A bela equipe do local trabalhava anteriormente nem um restaurante mexicano na Afonso Pena e um foi saindo e levando o outro pro Mínimo's, por isso a coincidência de terem tantos homens do mesmo estilo no mesmo lugar. A chefia faz questão de dizer que a aparência não é um pré requisito para a contratação.

''Eles são amigos e devem ter uma rotina meio semelhante. Trabalhamos por indicação então preferimos contratar gente que tem experiência e indicada pelos nossos garçons. A única exigência é que o nosso funcionário seja extrovertido e goste de conversar', completa Leandro.

Sobre as cantadas, algumas são tão pesadas que não podem nem ser citadas aqui. ''Uma vez eu fui servir uma mesa e a cliente perguntou como restaurante funcionava, eu expliquei, e ela perguntou se podia, ao invés do rodízio, comer os garçons'', comentam eles.

Porém a maioria dos flertes ocorrem mesmo por bilhetinhos com o nome e telefone da pretendente. Os gatinhos afirmam que não vêem problema nenhum na abordagem, o que 'é bem provável que deixe as interessadas contentes. ''As vezes rola da gente conversar depois do expediente, uma tabacaria, um barzinho'', finaliza Vitor.

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