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Comportamento

Aos 41 anos, Any aprendeu não ligar para vendedora que só oferece peça discreta

Thailla Torres | 30/03/2019 07:26
Ela diz que com a chegada da maturidade aprendeu sobre a "arte de envelhecer". (Foto: Arquivo Pessoal)
Ela diz que com a chegada da maturidade aprendeu sobre a "arte de envelhecer". (Foto: Arquivo Pessoal)

Em alguns vídeos no Instagram, a empresária Tarciany Aparecida Rocha Soares, expõe sua disposição. Aos 41 anos, dançando em frente à própria geladeira, ela é daquelas que, sem esforço, faz o que quer e tomou para si a tarefa que parecia difícil, aceitar a maturidade.

Sem perfil para “envelhecer”, ela também precisou dar a volta por cima ao lidar com a chegada dos 40 anos que, diariamente, a fazem enfrentar a idade. “Quando paro numa loja, vendedoras oferecem as roupas mais discretas. Isso entristece um pouco porque a gente vê que não é mais uma menininha, mas, em seguida, peço uma saia jeans ou uma calça estampada da cor que eu gosto”.

Estratégia que tem dado certo e feito Tarciany ser uma mulher mais feliz. “Vejo muitas pessoas se abalarem com isso, mas eu aprendi que não posso me deixar influenciar, a vida passa rápido demais para você ter medo parecer ridícula, eu não tenho medo disso”.

Aos 41 anos, Any aprendeu não ligar para vendedora que só oferece peça discreta

Prova disso é que ela não acorda um dia sem um sorriso. “É claro que eu não estou 100%, mas levanto da cama procurando sorrir, me animar e pensar nas coisas boas que a vida já me proporcionou”.

No dia a dia, ela usa saia curta, short, estampas dos mais diversos estilos e não abre mão da maquiagem ao amanhecer. “Tem gente que pensa que a mulher alcança uma idade e está velha para isso. Eu não, jamais vou deixar de usar uma roupa porque ela me deixou sexy ou porque estava curta”.

Nas redes sociais, sem nenhuma pretensão, ela acaba chamando atenção das amigas com seu jeito de ser. Um dos seus últimos vídeos é de uma dança na cozinha de casa. “Estava na minha cozinha lavando louça quando tocou um flashback que eu adoro muito. Não pensei duas vezes, larguei a bucha e fui dançar. Depois compartilhei no Instagram”.

Mas essa coragem só aumentou com maturidade, acredita Tarciany. “A gente se dá conta que mesmo nas coisas ruins há um lado bom a ser visto e gosto de chamar as coisas boas para o meu dia a dia. A gente tem um hábito de reclamar muito da vida e foi com a maturidade mesmo que eu comecei a ver tudo diferente”.

Parte desse bom humor ela também dedica aos pais. “Eles sempre foram pessoas muito trabalhadoras e me incentivaram muito, não sobrava tempo para reclamações dentro de casa”.

De bem com a vida e com a idade, ela sabe aonde quer chegar. “Quero envelhecer feliz porque sou bem resolvida com a minha idade. Tenho rugas, manchas na pele, celulites e uma barriguinha depois do parto, mas nada disso me incomoda. A vida já é cascuda demais com a gente para que coisas tão pequenas incomodem”.

O maridão, com quem é casada há 15 anos é outro incentivador. “Ele dá muita risada e me apoia desde que ninguém falte com respeito comigo”.

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