Apaixonado por árvores, Manoel transformou hospital plantando ipês
Plantadas por ele, seis mudas de ipê-branco cresceram e garantem sombra e beleza ao local

O cenário de correria do Hospital de Anastácio ganhou um respiro de paz e sombra graças à dedicação de Manoel Alves Cardoso, de 67 anos, funcionário da manutenção que há nove anos ajuda a cuidar do espaço. Apaixonado por árvores, ele já plantou seis mudas de ipê branco no estacionamento da unidade, transformando o ambiente para colegas, pacientes e visitantes.
RESUMO
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Manuel Alves Cardoso, funcionário da manutenção do Hospital de Anastácio, transformou o ambiente da unidade ao plantar seis ipês brancos no estacionamento. Aos 67 anos, ele dedica-se há nove anos ao cuidado do espaço, cultivando as mudas desde as sementes até o momento do plantio. O funcionário, que cresceu em uma chácara na região de Aquidauana, mantém forte conexão com a natureza desde a infância. Sua iniciativa não apenas embeleza o local com flores brancas, mas também proporciona sombra e conforto aos pacientes, funcionários e visitantes do hospital, além de estender o projeto até seu próprio quintal.
“Quando cheguei aqui, havia uma árvore seca, triste de ver. Cortei-a e plantei outra no lugar. Hoje, já faz oito anos que ela está de pé”, lembra. A partir daí, ele não parou mais: fez mudas com sementes, cultivou-as em vasos e as transferiu para o hospital sempre que estavam prontas para florescer.
O resultado aparece todos os anos, quando os ipês entram florescem. O branco das pétalas suaviza a paisagem e atrai visitantes, que registram fotos e param para apreciar. “É um ambiente gostoso, simboliza paz e amor. As pessoas se encantam”, descreve Manoel.
Além da beleza, ele enxerga no gesto um compromisso com o futuro. “Se você corta uma árvore, tem que plantar duas. Não pode deixar sem nada. Tem gente que tira porque não quer sujeira, mas depois busca sombra na árvore do vizinho. É falta de amor à natureza”, critica.

Segundo ele, a ligação com a natureza vem da infância. Criado em uma chácara na região de Aquidauana, ele cresceu cercado por mato e árvores e ainda tem na memória as vezes em que colhia guavira na vizinhança. “A natureza é muito linda; é vida dando continuidade”, diz.
O plantio de ipês também se estendeu até a casa de seu Manoel, onde ele já plantou duas mudas que começam a florescer. Para ele, cada árvore é uma forma de retribuir o que recebeu da terra. “É gratificante vê-las de pé, dando sombra e beleza. Num calor de 30 graus, a sombra de um ipê é maravilhosa”, analisa.
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