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Comportamento

Com memórias do campão do Jockey Clube, amigos se reencontram depois de 30 anos

Churrasco de reencontro dos amigos que cresceram no Jockey Club foi regado por risadas e lembrança da época de escola e “igrejinha”

Bruna Kaspary | 28/01/2019 09:02
Encontro entre amigos foi regado de lembranças e sorrisos (Foto: Marina Pacheco)
Encontro entre amigos foi regado de lembranças e sorrisos (Foto: Marina Pacheco)

Amigos que cresceram juntos e há quase trinta anos não se encontravam. A distância foi motivo mais que suficiente para que 66 pessoas se reunissem para relembrar as histórias do tempo de infância e adolescência do Bairro Jockey Clube e dos encontros em um lugar em especial.

O “campão” era ponto certo de reunião dos amigos, todos os sábados. Muitos cresceram jogando e alguns, os mais novos, eram os “dente de leite”, que ficavam do lado de fora e só acompanhavam a bagunça. “Tem bastante diferença de idade, porque muitos são os irmãos dos mais velhos, que no início não podiam sair com a gente, mas foram crescendo e começaram a ir para as festas também”, explica o autônomo Jorge Henrique Escobar, de 47 anos.

O “campão” era o primeiro ponto de encontro dos amigos todos os sábados.
O “campão” era o primeiro ponto de encontro dos amigos todos os sábados.

Essa diferença de idade acabou gerando alguns apelidos um tanto quanto inusitados, como o Tampa, que era um dos mais novos e por ser “tampinha” levava um monte de cascudos dos mais velhos.

Badunga, como é conhecido o microempresário José Silva, de 49 anos, também foi batizado assim por integrar o time dos caçulas. “Era só Dunga, como o dos sete anões, mas um dia um dos meninos estava em cima da goiabeira para dar um susto nos outros quando caiu, e o Jorginho foi me chamar, aí foi um Ba!Dunga, tudo junto, e emendaram de vez”, relembra.

Os apelidos são só uma das histórias do grupo, que não perdia a oportunidade de uma bagunça. “Onde passa hoje a avenida Fábio Zahran era trilho, quando a gente não tinha dinheiro para assistir aos shows que tinham ali, a gente subia no vagão e às vezes até pulávamos o muro para encontrar a namorada lá dentro”, confessa o bombeiro da reserva Valdeir Rodrigues, de 52 anos. O problema dessas escapadinhas era quando os guardas os encontravam, que tinham que arrumar um jeito de voltar para o lado de fora.

Nos sábados, depois dos jogos no campão, os meninos se encontravam na igreja, onde acontecia uma festa depois da missa para os adolescentes. “Mas a gente tinha que ir pra missa, porque senão a mãe não liberava para a discoteca”, comenta Jorge.

Amigos que não puderam ir ao encontro participaram através de ligações de vídeo (Foto: Marina Pacheco)
Amigos que não puderam ir ao encontro participaram através de ligações de vídeo (Foto: Marina Pacheco)

Como estudavam todos na escola municipal Padre José Valentim, a farra não ficava de fora. Nas festas que aconteciam no prédio, os meninos não deixavam de participar, normalmente fechando uma sala para tocar violão.

“Mas quem gostava mesmo de música era o Mauro Menudo, já deve dar para entender o porquê do nome, né?! Esse cara pulava o muro da escola para ir ensaiar para competições, ele tinha um grupo de dança”, brinca Jorge. O amigo é Mauro Gamarra Andrade, de 48 anos, que sem vergonha de ter sido entregue completa que todo mundo tinha o sonho de fazer parte dos Menudos.

O reencontro aconteceu na manhã de domingo (27), em uma chácara na saída para Campo Grande. Parte dos integrantes dos grupos não puderam participar, já que moram em outras cidades e não conseguiram conciliar o emprego à viagem.

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