Com ‘reality’ de aves na varanda, primeira palavra de Miguel foi arara
O pequeno se apaixonou pelos pássaros e assiste a tudo bem de pertinho; até briga ele já viu
Conviver com as araras de Campo Grande é um privilégio que Letícia Almeida, de 26 anos, e a família podem se orgulhar. Apesar de elas voarem por toda a cidade, há quem tenha a chance de assistir de pertinho ao dia a dia delas. Há seis meses, dois casais fizeram morada nos coqueiros em frente à casa da influencer. A presença delas é tão marcante que a primeira palavra do filho, Miguel, de um aninho, foi “arara”.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Em Campo Grande, uma família tem um "reality show" particular com araras que fizeram morada em coqueiros em frente à sua casa. A presença constante das aves foi tão marcante que "arara" foi a primeira palavra do pequeno Miguel, de um ano, filho da influenciadora Letícia Almeida. A família mantém uma relação harmoniosa com as aves, oferecendo-lhes maçãs e admirando seu comportamento diário. Apesar de um incidente isolado com um pneu furado, Letícia considera-se privilegiada pela convivência com as araras, que se tornaram até mesmo o despertador natural da casa, cantando às 5h30 da manhã.
Ela conta que o pequeno faz questão de ver os bichinhos assim que acorda. Com o “reality” delas no portão, o que não falta são momentos inusitados para ele, como a briga das aves pelo espaço nos coqueiros, o canto matinal e as festas que elas fazem à tarde.
“A primeira palavra que ele aprendeu a falar foi arara. Ele acorda já assim: ‘Arara, arara’. Tem que trocar ele desesperado ver. Todo dia ele tem que vir. Ele aprendeu a falar arara antes de aprender a falar pai. Inclusive, meu filho é tão apaixonado que a gente está marcando de ir um dia ao Buraco das Araras, de tanto que ele gosta.”
Ao contrário de muitos, Letícia não se importa com o barulho e se maravilha toda vez que elas aparecem juntas. Ali, não precisa de despertador: o som para levantar e viver o dia são elas. A produtora de conteúdo conta que uma vez uma chegou a cair no quintal e que foi preciso acionar um veterinário.
Nada que elas façam parece incomodar o casal, que vive no cruzamento da Rua Canandrina com a Rua do Alto há menos de dois anos. O único momento em que Letícia se chateou foi quando uma furou o pneu do carro.
“Por mim, elas podem entrar e almoçar com a gente. Eu me sinto sortuda, isso sim. Acho elas lindas. Elas fazem parte dos meus vídeos, sempre aparecem ao fundo. Quando rasgaram o pneu, eu só descobri porque acordei e fui à garagem, e me deparei com uma lá bicando o pneu. Depois disso, deixo os cães soltos para elas não descerem na garagem, mas, tirando isso, amamos elas. Temos o hábito de colocar maçã no muro para elas, não sei se é por isso que sempre voltam. Elas acordam a gente às 5h30, viraram nosso galo.”

A casa pertence ao marido desde a adolescência, mas só foi usada por ele quando o casal teve Miguel. Letícia é do interior de São Paulo e ele, de Bataguassu.
“Acabei adotando elas de tabela. Quando a gente mudou para cá, elas não ficavam aqui ainda. Tinha algumas que vinham e depois saíam. Não tinha regularidade, mas foram elas que estouraram os coqueiros. Depois, do nada, uma arara caiu atrás do meu quintal e, após isso, não sei o que começou a acontecer, mas começaram a aparecer araras aqui todo dia. Já cheguei a ver oito araras de uma vez.”
Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.