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Comportamento

Contagem regressiva de futuras mães não é pela meia-noite, mas para mudar a vida

Paula Maciulevicius | 31/12/2014 06:12
A mãe, Fabíola, está caminhando para o oitavo mês. No calendário deles, a contagem regressiva é para a chegada dela. (Foto: Marcos Ermínio)
A mãe, Fabíola, está caminhando para o oitavo mês. No calendário deles, a contagem regressiva é para a chegada dela. (Foto: Marcos Ermínio)

A virada do ano se aproxima, mas não é pelos fogos que eles esperam. Futuros pais, de primeira viagem ou não, a expectativa não é pela meia-noite do dia 1º de janeiro e sim pelos segundos do primeiro choro do bebê. Às vésperas de terminar 2014, Valentina está com 36 centímetros e 1,3 quilos. A mãe, Fabíola, está caminhando para o oitavo mês. No calendário deles, a contagem regressiva é para a chegada dela.

Valentina está prevista para nascer entre os dias 10 e 20 de fevereiro. Mas independente desde a barriga da mamãe, pode ser que ela escolha vir de surpresa, assim de repente, quem sabe até hoje mesmo.

Primeira filha do casal Fabíola Akemi Higa de Oliveira e Jefferson de Oliveira, nem o Natal teve tanta graça perto do amor que eles dispensam aos preparativos para a virada. Não do ano, mas quando Valentina vier ao mundo e fazer com que eles virem pais.

"Até mesmo no Natal a gente falou que o nosso maior presente é ela, que está vindo", conta o pai, administrador Jefferson, de 33 anos. Depois de seis meses de tentativas, incluindo a superação de um aborto, a filha é o que eles esperam ansiosamente.

O que eles pensam de 2015 é o renascer de um novo ano, diferente que virá com aprendizado especial. (Foto: Marcos Ermínio)
O que eles pensam de 2015 é o renascer de um novo ano, diferente que virá com aprendizado especial. (Foto: Marcos Ermínio)

As roupas no varal ou que esperam no armário para serem passadas não é o que eles vão usar da festa de Réveillon, e sim o que será colocado na mala para a maternidade. O que eles pensam de 2015 é o renascer de um novo ano, diferente que virá com aprendizado especial.

"Eu já sonhei com ela sorrindo. Vai ter olhinho puxado da mamãe e o nariz a gente já sabe que é do pai", brinca Fabíola, assistente administrativo, de 32 anos.

Desde a primeira ultrassom, ainda no meio do ano que está ficando para trás, a alegria já tomou conta deles. O coraçãozinho batendo foi melhor do que qualquer fogos e os desejos de feliz ano novo. Na primeira gestação, que ficou no passado, eles não ouviram nem sequer o coração bater.

"Só da gente escutar, independentemente do que o médico falasse, já tinha esperança. Somos pais especiais de uma criança que nos escolheu", explica Jefferson. As frases são ditas assim porque os exames apontam uma possibilidade de problemas de saúde futuros. A gravidez é considerada de risco, mas a esperança de que Valentina venha em 2015 com toda saúde do mundo é bem maior que isso. 

A menina que será a quinta neta da família pelo lado do pai e a primeira pela mãe já mudou, antes mesmo de chegar, a rotina do casal. Mãe é mãe a partir do momento em que passa a desconfiar da gravidez. Já o pai, só mesmo quando a virada vem, o bebê nasce e os olhos encontram.

A camiseta que Jefferson vestia, de "Super Pai", poderia ser qualquer uma branca, com os desejos de Paz, "Feliz 2015" ou qualquer que fosse o cumprimento.

"Eu vou ser um super pai quando eu tiver com ela aqui, no meu braço. Aí acho que o espírito de pai aflora, ela vai me dar super-poderes". 

"Não tem como explicar a emoção, a gente fica na expectativa até fazer o exame. A hora que eu vi os dois 'pauzinhos', nossa, eu saí pulando pela casa". E que venha 2015 e mais ainda Valentina, sem data marcada, quando quiser fazer a 'virada' para a família. 

Futuros pais, de primeira viagem ou não, a expectativa não é pela meia-noite do dia 1º de janeiro e sim pelos segundos do primeiro choro do bebê. (Foto: Marcos Ermínio)
Futuros pais, de primeira viagem ou não, a expectativa não é pela meia-noite do dia 1º de janeiro e sim pelos segundos do primeiro choro do bebê. (Foto: Marcos Ermínio)
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