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Comportamento

Em casa com decoração de 2 países, belga comemora: "desculpem, brasileiros"

Henri Defoux e Carolina Barbosa se conheceram em Portugal e atualmente moram em Campo Grande, onde pretendem se casar

Gabriel Neris e Willian Leite | 06/07/2018 16:33
Torcedor belga comemora classificação para a semifinal da Copa do Mundo (Foto: Fernando Antunes)
Torcedor belga comemora classificação para a semifinal da Copa do Mundo (Foto: Fernando Antunes)

A casa da família de Carolina Barbosa, de 29 anos, no bairro Monte Líbano, em Campo Grande, ficou dividida para a partida entre Brasil e Bélgica. Noiva do belga Henri Defoux, de 31 anos, a pesquisadora assistiu a partida das quartas de final da Copa do Mundo com a família.

Assim que a bola rolou o suspense tomou conta. A energia na residência acabou, mas por pouco tempo. O gol tomado logo no início da partida – aos 12 minutos – foi um balde de água fria na empolgação dos brasileiros. Por outro lado, o belga manteve a seriedade como se o placar estivesse 0 a 0.

Henri, que palpitou vitória belga por 3 a 2, comemorou mesmo no segundo gol, aos 30 minutos de jogo. “Agora acabou, desculpem brasileiros”, disse o belga, não escondendo o sotaque gringo e com a certeza de que seria o único da sala a torcer nesta Copa do Mundo.

O segundo gol da seleção europeia abriu até o apetite do belga. A sopa paraguaia completou a felicidade do torcedor com a atuação de seus compatriotas. 

No local, também assistiam a partida as irmãs de Carolina, de 9 e 28 anos, uma amiga e a mãe. Tudo decorado com as cores dos dois países. Carol não escondeu a decepção no segundo gol sofrido. “O Tite vai arrumar esse para o segundo tempo, vamos virar”, dizia otimista.

Gol de Renato Augusto aumentou esperança de Carol no fim da partida (Foto: Fernando Antunes)
Gol de Renato Augusto aumentou esperança de Carol no fim da partida (Foto: Fernando Antunes)

Porém nem o gol de Renato Augusto na segunda etapa foi o suficiente para ao menos levar a partida para a prorrogação.

Carolina e Henri se conheceram em Lisboa em outubro do ano passado. Ela apresentava um trabalho enquanto ele morava em Portugal. Os dois estavam hospedados no mesmo hostel e se conheceram pelo acaso. A porta do local estava trancada e Henri pediu a ajuda de um amigo para destrancá-la. No dia seguinte, ela o convidou para jantar. Também foi o dia o primeiro beijo do casal.

A paixão do casal foi tamanha que ela pediu para ele deixar o emprego em Portugal e morar no Brasil. Em poucos dias, ele foi para o seu país resolver problemas burocráticos e em fevereiro já estava residindo em Campo Grande.

Carol diz que nos próximos dias vão se casar no civil e regularizar a situação dele no Brasil. A festa será na Bélgica junto com a família dele, que Carol só conhece por telefone. “Tudo foi muito mágico”, disse a pesquisadora.

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