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Comportamento

Família aventureira se reúne e sai em dez para mochilão pela América do Sul

Elverson Cardozo | 19/01/2015 06:13
Grupo adotou o nome de "Mochileiros do Pantanal". (Foto: Arquivo Pessoal)
Grupo adotou o nome de "Mochileiros do Pantanal". (Foto: Arquivo Pessoal)

Tem vontade de viajar, mas lhe falta coragem para ir sozinho? Quem tal programar uma viagem em família? A experiência, ao contrário do que muita diz, pode ser surpreendente. Uma turma de Campo Grande fez isso, e de mochilão. O Lado B conta hoje essa história que pode inspirar outras pessoas.

A entrevista foi feita pelo Facebook e demorou uma semana porque os viajantes passaram a maior parte do tempo desconectados. “Não temos acesso à internet todos os dias”, disse a psicóloga Eglys de Souza Fedel Lima, de 26 anos, a porta-voz do grupo, quando foi procurada, no dia 6 de janeiro.

Na data, ela estava em Cusco, no Peru, mas já havia passado por Tcna e Arica, no Chile, por San Pedro de Atacama, Uyuni, Sucre e Cruz de La Sierra, na Bolívia, e por Corumbá, cidade que faz fronteira com o país.

Eglys está na companhia de 9 pessoas: do esposo, o contador Luiz Carlos Fernandes de Lima, 28; do pai, o representante comercial José Paschoal Fedel, 59; da mãe, a psicóloga Raquel Noemid e Souza Fedel, 54; da irmã, a farmacêutica Lis Evelyn de Souza Fedel Miyasato, 32; do cunhando, o médico Jan Miyasato, 32; da tia, a bibliotecária Marly Carvalho Fedel, 47; da prima, a aposentada Neide Aparecida Pereira Vieira, 55; do primo, o pecuarista José Borges Vieria, 56, e de uma amiga, a arte educadora Dalvina Elena da Silva de Souza, de 52 anos.

Viagem começou no dia 22 de dezembro. (Foto: Arquivo Pessoal)
Viagem começou no dia 22 de dezembro. (Foto: Arquivo Pessoal)

A ideia partiu de Eglys e Luiz Carlos, que já planejavam uma viagem no estilo mochilão, mas a escolha do destino foi por influência de um casal de amigos, que fez viagem semelhante. Depois de ouvir conselhos fazer e muitas pesquisas, em guias e sites especializados, os dois montaram o roteiro que cheio de aventura, natureza, cultura e história.

“Como nossa família é aventureira, convidamos a todos para essa viagem diferente e 'de mochila”, conta a psicóloga. “Para facilitar a identificação do grupo escolhemos o nome de Mochileiros do Pantanal”, completa.

A saída, de Campo Grande, foi em 22 de dezembro e a chegada no dia 14 deste mês. O roteiro incluiu, além das cidades já mencionadas, Machu Picchu e Puno, no Peru, Copacabana, La Paz, Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, de onde eles voltam ao Brasil, por Corumbá.

Falando em nome de todos, Eglys relatou que a experiência foi fantástica e diferente dos sonhos tradicionais de percorrer Europa ou América do Norte. O grupo se divertiu bastante percorrendo trechos de avião, trem, ônibus, van, barco e até de bicicleta pela conhecida e temida Estrada da Morte, na Bolívia.

Leia o relato na íntegra:

“Apesar de serem países vizinhos, o choque de culturas é muito grande (alimentação, costumes, vestimentas). Fizemos um passeio de três dias no deserto de sal Uyuni até o deserto do Atacama. Foi um ponto forte da viagem. Dormimos no meio do deserto em uma pousada feita de sal. Visitamos vários vulcões e lagunas coloridas cheias de flamingos”.

Em San Pedro de Atacama nadamos na laguna cejar, uma lagoa com muito sal, semelhante ao mar morto pelo efeito de não deixar afundar. A cidade de Arequipa, no Peru, tem um estilo europeu com boa gastronomia e um destaque para o cânion Del coca com uma linda paisagem.

Machu Picchu é um show a parte de história e beleza. Escalamos a montanha Waynapicchu e experiência foi sensacional. Foi um desafio para todos que participaram e, ao final, tivemos a sensação de superação. O lago Titicaca é fascinante. Visitamos as ilhas flutuantes de Uros em Puno e a Isla Del sol em Copacabana. Em La Paz subimos até o chacaltaya e pegamos neve.

Enfim, a viagem tem tantos pontos marcantes que é difícil descrever. Tivemos temperatura de -5 graus e de 40 graus em um mesmo dia, passamos por desertos, vulcões, géiseres e montanhas nevadas. A viagem está cheia de contrastes entre um povo sofrido e batalhador, e belezas naturais exuberantes.

Mas com certeza o que está marcando mais é a união do grupo e a sensação de desafio superado, pois, apesar das belas paisagens a viagem é longa e cansativa, a altitude judia e quase todos passamos mal, mas, nessas horas, a alegria do grupo e a boa companhia fazem a diferença.

A viagem custou aproximadamente 1.500 dólares por pessoa, o equivalente a R$ 4 mil.

Confira a galeria de imagens:

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