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Comportamento

No hospital, Judith voltou a respirar melhor após ver o cão "Bolsonaro"

Cachorro de estimação transformou a saúde da professora aposentada e hoje ela não vive sem ele

Por Natália Olliver | 27/08/2025 06:10

Judith Ribeiro de Almeida tem 91 anos e, nos últimos meses, a vida da professora aposentada tem sido um vai e vem entre casa e hospital. Desde fevereiro com sódio desregulado, a falta de ar e um início de Alzheimer, a deixaram mais frágil. Triste e cada vez pior no hospital, o filho não teve outra alternativa senão levar o Bolsonaro para ver a mãe. O resultado foi de assustar, assim que o viu ela voltou a respirar melhor e até se alimentar.

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Uma professora aposentada de 91 anos teve melhora significativa em seu quadro de saúde após receber a visita de seu cachorro no hospital. Judith Ribeiro de Almeida, que sofre com problemas respiratórios e início de Alzheimer, estava internada há 25 dias quando seu bulldog inglês, chamado Bolsonaro, foi autorizado a visitá-la. A presença do animal, que foi adotado por sugestão de uma fonoaudióloga, transformou a rotina da idosa. Judith, que anteriormente era contra a presença de cachorros no prédio onde foi síndica, agora mantém uma relação inseparável com seu pet, demonstrando como a terapia assistida por animais pode contribuir para o bem-estar dos pacientes.

Mas calma, não é o ex-presidente do país que Judith tanto esperava, mas sim o fiel amigo, um bulldog inglês de quase três anos. Ele chegou na família pelo filho Daniel Antonio de Almeida, de 48 anos. Inicialmente ele tinha o nome de Kelvin, mas Judith não conseguiu se lembrar. Um dia, olhou para o cachorro e batizou: “É Bolsonaro”. E pronto, estava decidido.

Ao Lado B, o filho conta que foi justamente de saudade do cão que a professora aposentada adoeceu mais durante os 25 dias que esteve no Proncor de Campo Grande.

“Na segunda semana de internação consegui levar ele até o hospital.  O pessoal foi super compreensivo. Ela estava de máscara de oxigênio, com falta de ar, e quando viu o cachorro começou a rir. Parecia outra pessoa. Eu fiquei surpreso, foi muito rápido. Eu vi minha mãe mudando na hora", conta.

No hospital, Judith voltou a respirar melhor após ver o cão "Bolsonaro"
Hopital permitiu entrada de Bolsonaro para alegrar dona (Foto: Arquivo pessoal)

A relação entre os dois é inseparável. Dormem juntos, até a ida ao banheiro é acompanhada. É uma cena curiosa para os vizinhos, que lembram bem da época em que Judith era síndica do prédio onde a família mora e não queria saber de cachorros. Agora, é ela quem não larga mão do dela.

Daniel explica que a ideia de dar uma amigo de quatro patas para a mãe veio da fonoaudióloga, que faz atividades com ela regularmente. A profissional convenceu Daniel de que a presença de um animal poderia melhorar o ânimo dela.

"Não acredito nessas coisas. achei que não faria diferença, mas foi o contrário. Ela ficou mais ativa, mais feliz.  Agora acho incrível”.

A vida de Judith sempre foi de dedicação. Segundo o filho, ela era de Araçatuba, (interior de São Paulo) foi professora, mestre e doutora em didática , responsável por formar gerações de educadores por aqui. Inquieta, nem a aposentadoria conseguiu fazer ela sossegar. Judith deu aulas de catequese até depois dos 80 anos.

Hoje, ela precisa de fisioterapia e fono em casa, além do apoio constante da família e do amigo Bolsonaro.

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