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Comportamento

Redes instaladas em escolas aproximam meninada dos livros

Do CRAS às escolas, projeto coletivo incentiva leitura de um jeito mais leve

Clayton Neves | 18/09/2025 17:43
Redes instaladas em escolas aproximam meninada dos livros
Durante a Flib, o redário montado serviu de demonstração. (Foto: Clayton Neves)

Quem passa pela Feira Literária de Bonito tem a chance de experimentar como funciona o projeto Nas Redes da Leitura, iniciativa que une escola, poder público, iniciativa privada e o coletivo de artesãs Mulheres que Criam. No espaço, leitores puderam pegar livros gratuitamente e se acomodar em redes coloridas para a leitura, um convite simples e acolhedor ao hábito de ler.

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Bonito investe em redários literários para incentivar a leitura. Projeto "Nas Redes da Leitura" une escolas, poder público, empresas e artesãs. Iniciativa oferece redes coloridas em escolas para criar espaços de leitura agradáveis e resgatar o costume local. Redários são equipados com livros gratuitos e complementados por "maletas literárias", personalizadas e produzidas por artesãs, para que alunos levem livros para casa. Objetivo é tornar a leitura prazerosa e ampliar o projeto para todas as escolas municipais, integrando comunidade, território e educação.

A proposta nasceu em 2020, idealizada pela psicóloga escolar Elisete Cerqueira, e consiste em instalar redários literários em escolas municipais de Bonito. “Esse projeto foi feito por muitas mãos. Tivemos a doação das redes por um empresário da cidade, tecidos cedidos pela comunidade escolar e a personalização em crochê realizada pelo grupo Mulheres que Criam, do CRAS”, explica Elisete.

O primeiro piloto foi implantado na Escola Municipal João Alves de Arruda. Agora, a expectativa é expandir para outras unidades. Segundo Elisete, a intenção é resgatar o costume pantaneiro de descansar e ler na rede, transformando esse gesto em estímulo à leitura entre crianças.

Durante a Flib, o redário montado serviu de demonstração. “As crianças puderam pegar um livro na Árvore do Saber ou nos pontos de distribuição gratuita e já deitar para ler. É um espaço que elas terão também nas escolas, fixo e pensado para isso”, detalha Eliandra Lopes, chefe de divisão no CRAS e parceira do projeto.

Além do redário, o trabalho envolve outros desdobramentos, como a maleta literária, confeccionada pelas artesãs do coletivo e usada para que alunos levem livros para casa e leiam junto da família. “A leitura precisa ser vista como algo prazeroso, um momento de aconchego. Quando a criança leva um livro na maleta personalizada, a experiência fica mais divertida”, reforça Eliandra.

O plano é ampliar a iniciativa para todas as escolas municipais, sempre a partir da integração entre comunidade, território e escola. Como resume Elisete: “Ninguém faz nada sozinho. Mas quando a comunidade se junta, o impacto é grande, e a leitura encontra novos caminhos”.

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