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Consumo

Nossa primeira experiência no Uber tem o sorrisão de Vinícius ao volante

Thailla Torres | 22/09/2016 16:32
Vinícius faz engenharia mecânica e está esperançoso com a chegada do Uber. (Foto: Thailla Torres)
Vinícius faz engenharia mecânica e está esperançoso com a chegada do Uber. (Foto: Thailla Torres)

Campo Grande estreou hoje no Uber e, é lógico, o Labo B já acionou o serviço logo nos primeiros minutos da novidade. A experiência foi no Nissan Versa prata, dirigido por Vinícius de Arruda, de 23 anos, um cara super simpático, com jeito de universitário, que de cara recebeu a gente com um "Não acredito que vocês são do Campo Grande News!".

Pois é, somos, e ele foi o sorteado para a viagem de estreia do canal no Uber, da Rua da Paz , até o aeroporto. Vinícius conheceu o serviço em viagens a São Paulo e Rio de janeiro e agora decidiu usar o carro para ganhar dinheiro e superar a fase ruim nos negócios.

Depois do sorrisão de chegada, o motorista começa a corrida com a pergunta. "Colocaram o cinto de segurança". Depois vem a oferta de balinhas de cereja e a pergunta sobre a preferência de estilo musical na rádio. A água mineral dessa vez não estava gelada e Vinícius culpa a falta de tempo. “Eu até comprei, mas acabou não dando tempo de gelar, está ali no porta malas. Me desculpe”, justifica.

Acadêmico de Engenharia Mecânica, e dono de uma empresa de serviços automotivos, Vinicius viu na nova tecnologia o caminho para ganhar mais dinheiro desde que usou pela primeira vez. “Conheci em São Paulo e adorei. Quando fiz o cadastro, assim que entrei no site, vi que não tinha expectativa do sistema chegar em Campo Grande e finalmente deu certo”, lembra.

Mesmo com relatos de agressões pelo Brasil e a revolta dos taxistas contra o Uber, Vinicius garante não ter medo de apanhar em Campo Grande. “Se alguém partir para agressão, já vai perder a razão e, sinceramente acho, difícil acontecer. Sei até de muito taxista que resolveu migrar para o Uber também”, revela.

Tudo o que ele quer é ver o aplicativo vire a preferência das pessoas aqui na cidade, porque em comparação aos salários locais, vale muito a pena, diz. “Na empresa estava meio parado e o Uber será para mim um complemente. E se tratando de Campo Grande, realmente pagam muito bem.”

O estudante vai aproveitar as horas vagas e o percurso até a faculdade para fazer as corridas. “Pretendo trabalhar de manhã das 6h às 9h. A tarde das 14h às 18h. De quinta a domingo, das 21h às 3h, justamente, para essa comodidade dos clientes. Se colocar na ponta do lápis compensa, tem muita gente que sai da balada e não quer dirigir”, justifica.

E como campo-grandense adora uma novidade, ninguém dúvida que Uber vire modinha, nem que seja para publicar nas redes sociais (como a gente já fez). “Acho que no começo sim, as pessoas vão querer saber o que é andar pela primeira vez”, concorda Vinícius.

Simpático, mas de jeito tímido, Vinícius até encara um bate papo e não vê problema em fazer amizades nessa nova empreitada. “Eu nunca tive problema em trabalhar com as pessoas. Se o cliente quiser conversar com a gente, eu falo de tudo. Evito discutir política e não gosto de futebol, mas se precisar eu falo também”, brinca.

Ele conta que a empresa não restringe o comportamento, mas dá dicas para uma melhor relação com os clientes. “Orientam sobre a discrição e o respeito à privacidade. Quando ele entrar no carro vou sempre ser educado e oferecer o conforto. Mas se a pessoa preferir o silêncio, também temos que respeitar”, garante.

E para se promover, além da simpatia, ele tem o Facebook para fazer propaganda. “Publiquei na minha timeline ontem à noite e dei o código para o desconto a quem usar pela primeira vez. Todo mundo ficou interessado. Tenho certeza que vai dar certo”, acredita.

Por fim, a corrida deu R$ 15,00, metade do valor de um táxi. Problema é que só dá para pagar com cartão internacional.

Como não é possível escolher o motorista que vai nos atender na próxima, a gente só se despede e torce para que a segunda viagem seja com alguém tão bacana quanto Vinícius. 

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