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Diversão

Abrindo o Carnaval, Bloco das Depravadas pede “muito amor, por favor”

Grupo de jornalistas e amigos fazem tradicional cortejo com marchinhas neste sábado (23).

Tatiana Marin e Liniker Ribeiro | 23/02/2019 10:32
Com placas pedindo amor, Bloco das Depravadas se reúne no Bar do Zé. (Foto: Kísie Ainoã)
Com placas pedindo amor, Bloco das Depravadas se reúne no Bar do Zé. (Foto: Kísie Ainoã)

O famoso Bar do Zé, na rua Barão do Rio Branco serve mais uma vez de ponto de encontro para os profissionais da imprensa e amigos para a realização do já tradicional “Bloco das Depravadas”. Neste ano, o tema é “Muito amor, por favor”.

Profissionais da imprensa e amigos começaram a chegar às 9h no Bar do Zé. (Foto: Kísie Ainoã)
Profissionais da imprensa e amigos começaram a chegar às 9h no Bar do Zé. (Foto: Kísie Ainoã)

Anualmente realizado uma semana antes do carnaval desde 1992, o bloco é uma maneira de jornalistas se divertirem, já que grande parte deles está a trabalho realizando a cobertura dos eventos carvanalísticos. Ao som de marchinhas, homens vestidos de mulheres e mulheres com fantasias extravagantes realizam o cortejo pelas ruas do centro.

Gratidão, inclusão e empatia são alguns dos dizeres nas placas. (Foto: Kísie Ainoã)
Gratidão, inclusão e empatia são alguns dos dizeres nas placas. (Foto: Kísie Ainoã)
Fotógrafo Roberto Higa vestido de mulher recebendo maquiagem. (Foto: Kísie Ainoã)
Fotógrafo Roberto Higa vestido de mulher recebendo maquiagem. (Foto: Kísie Ainoã)

Neste ano, munidos de placas com dizeres como amor, generosidade, empatia e compaixão, nem mesmo as obras do Reviva Campo Grande devem atrapalhar o bloco. Às 9h os primeiros começaram a chegar e às 11h os foliões saem para um cortejo que segue pelas ruas 14 de Julho, Cândido Mariano, 13 de Maio até retornar para o ponto inicial, no Bar do Zé. O evento, que é animado pela Banda dos Jacobinas, deve ser encerrado às 13h.

A espera do momento de saírem em cortejo animado pelas calçadas, sentados na mesa do bar os profissionais da imprensa deixaram os fatos de lado e se concentraram em conversas casuais entre amigos. É um momento de abandonar as notícias para curtir o Carnaval.

Banda dos Jacobinas começou a tocar por volta das 10h30, atraindo a atenção de pedestres. (Foto: Kísie Ainoã)
Banda dos Jacobinas começou a tocar por volta das 10h30, atraindo a atenção de pedestres. (Foto: Kísie Ainoã)

Por volta das 10h30, quando a banda começou a tocar, a música atraiu a atenção de pedestres, que paravam para ouvir e tirar fotos.

O fotógrafo Roberto Higa, já considerado patrimônio do movimento, conta que a festividade teve início em uma época “não tinha muito o que fazer em Campo Grande. Como o pessoal tinha que trabalhar na cobertura do carnaval, eles anteciparam a data para que todos pudessem aproveitar. A cada ano que passa eu vejo que está crescendo, é uma forma de agregar e unir a classe, uma vez que os prof ficam dispersos no decorrer do ano”, comenta.

Jornalista Flávia Vicuña: "oportunidade de não deixar a marchinha se perder". (Foto: Kísie Ainoã)
Jornalista Flávia Vicuña: "oportunidade de não deixar a marchinha se perder". (Foto: Kísie Ainoã)
Servidor público Jeder Massad: "O importante é se divertir". (Foto: Kísie Ainoã)
Servidor público Jeder Massad: "O importante é se divertir". (Foto: Kísie Ainoã)

Uma das integrantes do bloco, a jornalista Flávia Vicuña, relata que as tarefas de organização do evento foi passando para as novas gerações. “A nova geração que não é tão nova”, brinca. “Mas é preciso ir passando para as outras (gerações) porque muitos vão literalmente se aposentando e essa alegria tem que continuar”, salienta. “É uma oportunidade de não deixar com que o carnaval de marchinha se perca, porque isso tem acontecido muito nos últimos anos”, adiciona.

Vestido de mulher, o servidor público Jeder Massad, de 47 anos, diz que é amigo de jornalistas há bastante tempo, mas é a primeira vez que participa do carnaval. “É minha estreia”, diz animado. “É importante, principalmente passar a mensagem para as pessoas pregando a paz. O carnaval é alegria. São tantas tragédias que é importante esse momento”, justifica. Sobre o modelito feminino, ele diz que “não vê nenhum problema nisso. O importante é se divertir”, pontua.

Nem mesmo as obras do Reviva Centro vão atrapalhar a folia. (Foto: Kísie Ainoã)
Nem mesmo as obras do Reviva Centro vão atrapalhar a folia. (Foto: Kísie Ainoã)
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