ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEGUNDA  18    CAMPO GRANDE 26º

Diversão

Dois dias de festa celebram 99 anos da chegada da família Furtado a MS

Há 99 anos, três primos goianos chegaram à Figueirão e hoje quatro gerações estão espalhadas pelo Estado

Danielle Valentim | 15/10/2019 06:30
Da esquerda para a direita, Givaldo, Nerivalda, Márcia Ignácio, Valdineis Nogueira. De roupa branca, Antônio Rodrigues que é o locutor da festa e a esposa Janaína secretária da festa. (Foto: Arquivo Pessoal)
Da esquerda para a direita, Givaldo, Nerivalda, Márcia Ignácio, Valdineis Nogueira. De roupa branca, Antônio Rodrigues que é o locutor da festa e a esposa Janaína secretária da festa. (Foto: Arquivo Pessoal)
Filhos de Inácio e netos de Antônio Felisbino. Da esquerda para a direita, Sabino, Maria,Sebastiana,Delfina,Ildo,Feliciana,Bento,Nilo. (Foto: Arquivo Pessoal)
Filhos de Inácio e netos de Antônio Felisbino. Da esquerda para a direita, Sabino, Maria,Sebastiana,Delfina,Ildo,Feliciana,Bento,Nilo. (Foto: Arquivo Pessoal)

Os primeiros Furtados chegaram à região Norte de Mato Grosso do Sul, em 1920. Vindos de Jataí (GO), três primos se fixaram em Figueirão e, hoje, quarta e quinta gerações realizam um encontro para festejar e resgatar a história dos pioneiros. A festa já passou por diversas cidades e, neste ano, a 7ª edição será realizada em Costa Rica, no próximo sábado e domingo (20).

Em um grupo de WhatsApp, cada familiar relembra parte da história dos Furtados. A família de origem espanhola teria tido seus primeiros integrantes no ano de 1.150. A primeira leva chegou ao Brasil, em meados de 1600, pela costa do Nordeste e só depois se espalhou pelo país.

Os três primos acompanhados de suas esposas chegaram em terras sul-mato-grossenses há 99 anos. Os casais eram: Antônio Felisbino Furtado e Maria Inácia de Jesus, Jerônimo Albino Furtado e Maria Silvério de Jesus e Belchior Furtado ao lado da esposa Flozorfina Mendonça, conhecida como “Negrinha”.

“Os três eram primos de primeiro grau, mas as esposas de Antônio e Jerônimo eram imãs”, pontua Valdineis Nogueira da Silva, um dos organizadores da festa deste ano.

Enquanto Belchior e Flozorfina tiveram três filhos: João Furtado de Mendonça, Jacinta Furtado de Mendonça e Manoel Furtado de Mendonça. O último serviu ao Exército Brasileiro e defendeu o Brasil na Segunda Guerra Mundial na Itália.

Antônio e Maria tiveram nove filhos: Sebastião Felisbino Furtado; Eugênio felisbino furtado, Antério Felisbino Furtado, Inácio Felisbino Furtado; Jerônimo Felisbino Furtado; Maria Pedra Felisbina Furtado; Joana Felisbina Furtado; Elisa Felisbina Furtado e Balbina Felisbina Furtado.

E Jerônimo e Maria tiveram 13 filhos: Jerônimo Albino Furtado; Sebastiana Albino Furtado; Maria Albino Furtado; Ana Albino Furtado; Joaquim Albino Furtado; Rosalina Albino Furtado; Crispin Albino Furtado; José Albino Furtado; Boaventura Albino Furtado; João Albino Furtado; Maria Do Carmo Albino Furtado; Antônio Albino Furtado E Otávio Albino Furtado

Sentada Maria Pedra, com sua filha Custódia, a direita, sua neta Deja a esquerda, em cima a Bisneta Abadia, e o tataraneto Guthierry. (Foto: Arquivo Pessoal)
Sentada Maria Pedra, com sua filha Custódia, a direita, sua neta Deja a esquerda, em cima a Bisneta Abadia, e o tataraneto Guthierry. (Foto: Arquivo Pessoal)
Década de 80. Da esquerda para direita, Moisés, Otacilia, Custódio, Firmino, Elisa, Orminda e Valentina que saiu cortada na foto. (Foto: Arquivo Pessoal)
Década de 80. Da esquerda para direita, Moisés, Otacilia, Custódio, Firmino, Elisa, Orminda e Valentina que saiu cortada na foto. (Foto: Arquivo Pessoal)
Elisa, filha do pioneiro, Antônio Felisbino. (Foto: Arquivo Pessoal)
Elisa, filha do pioneiro, Antônio Felisbino. (Foto: Arquivo Pessoal)

Pioneirismo - A família Furtado é pioneira em Figueirão e de lá muitos descendentes se espalharam para Costa Rica, Alcinópolis, Camapuã, Bandeirantes, Jaraguari, Campo Grande, Mineiros (GO) e muitas outras cidades

A ideia do encontro da família surgiu do professor Antônio Inácio Furtado, que morava em Figueirão. Ele tinha o desejo de reunir os Furtados, mas faleceu antes de realizar o encontro. Ele era filho de Inácio Felisbino Furtado e neto de Antônio Felisbino e Maria Inácia de Jesus.

Depois da partida de Inácio, Flávio Crisóstomo Furtado e Luziano Felisbino aderiram a ideia e realizaram o 1º encontro da família Furtado em Alcinópolis, em 2013.

Nos anos seguintes, a festa aconteceu em Figueirão, em 2014, Costa Rica, em 2015, Mineiros (GO), em 2016, Camapuã, em 2017, Alcinópolis, em 2018 e retorna à Costa Rica, em 2019. Em 2020, faz 100 anos da chegada da família Furtado e para celebrar um século da chegada dos Furtados, a festa volta à Figueirão, mas ainda sem data prevista.

Joaninha F. Furtado e Cerapiao, Ana Rosa e Sebastiao F. Furtado. (Foto: Arquivo Pessoal)
Joaninha F. Furtado e Cerapiao, Ana Rosa e Sebastiao F. Furtado. (Foto: Arquivo Pessoal)
Marinho, Custódio, Idalina e Maria. (Foto: Arquivo Pessoal)
Marinho, Custódio, Idalina e Maria. (Foto: Arquivo Pessoal)
Maria Abadia e Antônio Birro. (Foto: Arquivo Pessoal)
Maria Abadia e Antônio Birro. (Foto: Arquivo Pessoal)
Joana e Sarapião. (Foto: Arquivo Pessoal)
Joana e Sarapião. (Foto: Arquivo Pessoal)

O primeiro encontro juntou cerca de 350 Furtados e descendentes, o segundo cerca de 600, o terceiro 700 pessoas, o quarto 780 pessoas, o quinto encontro deu mais de 800 pessoas e no passado mais de 900. A expectativa é de que em 2019, passe dos 1000 presentes.

A contadora Juscenilda Lima da Silva, mora em Campo Grande e participou dos dois últimos encontros. “Estou muito ansiosa. Este será meu terceiro e confesso que cada vez entendo mais a minha história. Antônio Felisbino era meu tataravô. Minha mãe se chama Maria, meu avô Custódio e minha bisavó Elisa Felisbina Furtado”, conta.

A festa - Neste ano, participam da comissão organizadora Valdineis Nogueira da Silva e Neurivalda Furtado Paes. Os festeiros convidam a todos os Furtados do Estado a comparecerem na festa.

O evento será realizado nos dias 19 e 20 de outubro de 2019, com abertura e um café da manhã às 8h. Em seguida, um delicioso churrasco será preparado para o almoço.

Durante os dois dias, a festa conta com torneio de truco e bingo. Baile Acarapé anima a festa durante a tarde e à noite o show fica por conta de Augusto César e Cristiano. O jantar será servido às 20h.

No domingo, ocorre uma missa de ação de graças e bênção da família Furtado na igreja Matriz de Santo Antônio, às 7h. Após a missa será servido um café da manhã. O almoço acontece às 12h e à tarde a família define as datas para o ano de 2020.

Curta o Lado B no Facebook e Instagram.

João Furtado de Mendonça, e sua mãe Flozorfina Mendonça, a Negrinha.
O avô, bisavó e mãe do festeiro Valdineis Nogueira da Silva.
João Furtado de Mendonça, e sua mãe Flozorfina Mendonça, a Negrinha. O avô, bisavó e mãe do festeiro Valdineis Nogueira da Silva.
Nos siga no Google Notícias