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Diversão

Mexendo com o imaginário da criançada, Dançurbana brinca em cena e faz rir

O grupo apresentou o show R.U.I.A. que estava sendo preparado desde janeiro e arrancou gargalhadas dos pequeninos

Alana Portela | 23/06/2019 09:43
O grupo brincou de estátua durante a apresentação (Foto: Henrique Kawaminami)
O grupo brincou de estátua durante a apresentação (Foto: Henrique Kawaminami)

Mexendo com o imaginário da criançada, o Cia de Dançurbana dança e brinca durante a apresentação do espetáculo R.U.I.A. (Realidade Ultra-sônica de Invasão Aleatória). No show, os dançarinos interagem com o público e até arrancam gargalhadas das criançada ao entrarem em cena engatinhando e fazendo barulho com a boca, como se fossem gatos gigantes tentando conversar.

No show deste sábado (22) no Sesc Cultura, seis dançarinos embarcaram em uma jornada recreativa no mundo das brincadeiras e convidaram a plateia para entrar na dança. Tudo começou com um quadrado, que no início, para quem assistia, não passava de uma figura geométrica. Contudo, com o passo a passo da coreogradia, objeto vira um “portal”, que transforma animais em humanos.

Enquanto a dançarina encenava, as crianças e adolescentes assistiam (Foto: Henrique Kawaminami)
Enquanto a dançarina encenava, as crianças e adolescentes assistiam (Foto: Henrique Kawaminami)
O show prendeu a atenção da criançada por 40 minutos (Foto: Henrique Kawaminami)
O show prendeu a atenção da criançada por 40 minutos (Foto: Henrique Kawaminami)

Na apresentação de cerca de 40 minutos, brincadeiras de criança, como morto e vivo, jogo das mãos, pula cela, estátua, também entram em cena.

O diretor da companhia de dança, Marcos Matto, explica que a proposta é fazer os meninos e meninas interagirem de forma espontânea e virarem parte da apresentação. O R.U.I.A. vem sendo preparado desde janeiro deste ano. “Estávamos com um projeto da FMIC [Fundo Municipal de Investimento Cultural] para criar um espetáculo infantil. Estamos estudando Rudolf Steiner que foi um pedagogo que dividia a infância em setênios, que seria de 7 em 7 anos”, detalha.

Raíssa Rojas é estudante e afirma que a dança ajuda na memorização (Foto: Henrique Kawaminami)
Raíssa Rojas é estudante e afirma que a dança ajuda na memorização (Foto: Henrique Kawaminami)
Sabrina Felix diz que a dança pode ser motivação para melhorar o comportamento de quem está no caminho errado  (Foto: Henrique Kawaminami)
Sabrina Felix diz que a dança pode ser motivação para melhorar o comportamento de quem está no caminho errado (Foto: Henrique Kawaminami)

Para dar vida a uma apresentação diferente, o grupo de dança participou de oficinas de palhaçaria e contação de histórias. “É um trabalho novo, específico para crianças porque tem a ver com jogos e brincadeiras. Foram seis meses de preparo”, completa Mattos.

A estudante Raíssa Rojas assistiu ao espetáculo e conta que a dança contribui no melhoramento do desempenho escolar. “Faço parte do grupo Armazém 67. A dança faz as pessoas se soltarem, os tímidos começam entender o seu corpo e saber como lidar com outras pessoas. É uma troca de energia. Depois que entrei, melhorou a qualidade no estudo, memorização, porque tem que decorar as coreografias”, contou.

A dançarina Sabrina Felix também foi prestigiar os colegas de profissão e destaca que a dança faz parte da cultura. “É importante na formação do jovem hoje em dia, porque eles podem estar no caminho errado e veem na dança uma motivação. É uma possibilidade de construir algo certo na vida”, finaliza.

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Os dançarinos brincaram com o jogo das mãos  (Foto: Henrique Kawaminami)
Os dançarinos brincaram com o jogo das mãos (Foto: Henrique Kawaminami)
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