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Diversão

“Não importa o lugar, o importante é subir ao palco”, avisa Kiko Zambianchi

Helton Verão | 06/09/2012 19:37
Ao final da entrevista deu uma "capelinha" da música "Tudo é Possível", versão que ficou conhecida pela banda "O Surto" (Foto: Rodrigo Pazinato)
Ao final da entrevista deu uma "capelinha" da música "Tudo é Possível", versão que ficou conhecida pela banda "O Surto" (Foto: Rodrigo Pazinato)

Um dos cantores e compositores mais conhecidos do rock nacional está em Campo Grande para apresentação em um bar, na Avenida Mato Grosso, na noite desta quinta-feira (6).

E para o senhor do rock não importa se for na composição, interpretando, em lugar grande ou pequeno, “o negócio é subir no palco”, como Kiko define.

O atual trabalho acústico tem todas as suas composições famosas, mais algumas inéditas. E ele não espera show de multidões não. Quer que aqueles que gostem do bom rock compareçam ao seus shows e apreciem a música.

Kiko lembrou de outras vezes que veio a Capital em sua juventude e com o Capital Inicial, no ano de 2000. Trabalho esse muito lembrado pelo cantor durante a entrevista.

Autor de versões conhecidas como “Primeiros Erros (Chove)”, “Tudo é Possível”, “Eu Te Amo Você”, entre outras várias.

Kiko contou um pouco sobre sua trajetória na música, diz se sentir lisonjeado de, aos 23 anos, receber pedidos de composições como de Erasmo Carlos e Marina Lima. E depois do “boom” da música “Primeiros Erros”, por duas vezes.

A versão estourou em seu lançamento, em 1985, e voltou aos topos das paradas no final de 1999.

Indagado sobre a febre do axé na década de 90 e o sertanejo atualmente, Kiko vê como desnecessário o foco nas mesmas coisas sempre, e que os roqueiros nunca pararam, na verdade ficaram esquecidos pela mídia.

“Tem que ter espaço para todos os ritmos, na década de 80 o rock estava em alta e tinha a Gretchen, e nem por isso um ou outro ficava esquecido ou em segundo plano”, lembra Zambianchi.

Brincou com todas as partes do corpo quando lembrou que até suas filhas dançavam e cantavam as danças do “joelhinho”, “perninha”, “bundinha”, “cotovelinho”, entre outros, terminando a resposta aos risos.

E que o CD acústico do Capital Inicial fez o Brasil voltar a ver o rock com outros olhos e lembrar que ele existe.

“Tocar em bares como na apresentação aqui em Campo Grande, é legal, tem um afeto a mais, você está no meio do público”, elogiou Zambianchi.

Ao fim disse querer voltar a Mato Grosso do Sul a lazer, conhecer Bonito e o Pantanal. “Eu só venho toco e vou embora, tenho que vir pra relaxar”, desejou o cantor.

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