Operários correm contra o tempo para entregar "nova" Cidade do Natal
Cerca de 80 operários trabalham em “regime de urgência” para conseguir entregar a "nova" Cidade do Natal a tempo para a Festa das Nações, que começa na quinta-feira (21). Ontem, duas equipes – da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) e da empreiteira Vitória Fênix – se revezaram no espaço até 22 horas, e hoje a previsão é que o trabalho dure até a meia-noite.
Reparos finais são feitos nos 22 quiosques de alimentação, que vão vender comidas típicas de diferentes regiões (nordestina, italiana, boliviana, paraguaia, chinesa, japonesa). Faltam os últimos retoques na parte elétrica, para que amanhã, a partir das 7 horas, os comerciantes comecem a se instalar, explica a encarregada da empreiteira Vitória Fênix, Ruth Ishikawa, que viabiliza a obra.
A igrejinha da Cidade do Natal foi restaurada e também está pronta. Foram colocados, ainda, novos postes para reforçar a iluminação e garantir mais segurança. No momento, a grama está sendo aparada e a pintura do chão será retocada, em vermelho.
Duas etapas – A principal atração da nova Cidade do Natal, a chamada “Fábrica de Sonhos”, não estará pronta para quinta-feira. A estrutura ficará no lugar ao antigo Castelo do Papai Noel, que teve parte demolida para ser reviltalizado.
O diretor-presidente da Fundac (Fundação de Cultura), Júlio Cabral, afirma que a Fábrica será entregue no dia 12 de dezembro. “Nós entendemos que o Papai Noel não mora em um castelo, então, o que era a Casa do Papai Noel, será um espaço a Fábrica de Sonhos”, justifica.
O supervisor enviado pela Fundac, Eliezer Moura, explica que o local da Fábrica será isolado por um tapume e as obras serão interrompidas durante a Festa das Nações, que vai até domingo, para garantir a segurança dos visitantes.
Patrocinadores – O valor investido pela prefeitura na reforma da Cidade do Natal não foi divulgado pela Fundac, responsável pela obra. Mas, segundo Cabral, os recursos foram divididos entre “patrocinadores” e “parceiros”. Além da Vitória Fênix, que entrou com os operários, a Ibratin forneceu tintas (e, inclusive, fixou placas com o logotipo da empresa em cada um dos chalés).
Outras empresas não informadas pela Fundac também participaram da reforma, e entraram com a parte da iluminação, encanamento e carpintaria.
