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Diversão

Sarau lembra bandas dos últimos 20 anos e produz novas histórias e contatos

Helton Verão | 27/08/2012 21:30
No vocal Chris Haicai da Dombraz e a banda selecionada através de nome na lista (Foto: Helton Verão)
No vocal Chris Haicai da Dombraz e a banda selecionada através de nome na lista (Foto: Helton Verão)

Já na 5ª edição , hoje no Sarau de Segunda, na Deck Conveniência, a homenagem foi aos músicos das antigas aqui de Mato Grosso do Sul, começando pela decoração, com letras de músicas de nomes mais experientes, como Versuskén, Clandestino, Bando do Velho Jack, Loa Loa e Jerry Espíndola, que dividem o espaço com as de Dombraz, Filho dos Livres, Curimba, entre outros da nova geração.

A iniciativa coloca de forma aleatória no palco os músicos, DJs e até mesmo quem toca por hobby, para animar a noite da segundona. Além da diversão muito contato acontece.

“Em uma das edições, um amigo veio prestigiar o evento e tocar, a banda dele precisava de um guitarrista provisoriamente e tocando aqui ele conheceu e pegou o contato de quatro caras que quebraram o galho pra ele”, comentou um dos idealizadores do Sarau, o baterista da banda de Michel Teló, o conhecido “Bolha”.

O baixista e produtor musical Juliano “Gordão”, que já tem experiência no mundo da música há 14 anos, é presença em todas as edições do Sarau. Uma das melhores lembranças é performance do gaitista Adriano Antunes.

“Muito legal a iniciativa, a mistura coloca junto um cara que o outro nunca viu na vida, de outra idade e geração. Em outra edição vi aquele cara ali (Adriano) tocando gaita e gostei muito, tanto que tocamos em outra casa noturna outro dia”.

Ao saber do elogio de Juliano, o gaitista abre um sorriso e se diz lisonjeado. Antunes, que é engenheiro ambiental, brinca com a gaita sem compromisso há três anos e agora toca por hobby na noite da Capital.

“Já conhecia o Gordão de ver ele tocar na noite. E a primeira vez que tocamos aqui no Sarau foi um dia que vim sozinho, na cara e na coragem aqui, sem saber se ia encontrar algum conhecido, tocamos a última da noite e depois em outro dia numa casa noturna”, relembra Antunes.

O engenheiro elogia a mistura de gerações e estilos, mas também o ponto de encontro que se transformou o Sarau. Segundo ele, amigos da época do primário, da infância e diversos outros ciclos os reencontraram no evento.

“As histórias estão se reencontrando aqui e outras começando a ser criadas a partir deste contato no palco. Fora que tem muita gente bonita e que de quebra ainda está ajudando”, exalta o gaitista.

Às 20h o Sarau estava lotado (Foto: Helton Verão)
Às 20h o Sarau estava lotado (Foto: Helton Verão)

O batera Bolha lembra que a ideia surgiu com uma postagem no Facebook, despretensiosa na tarde de uma segunda-feira. “Postei perguntando se tinha algum lugar pra ver gente tocando ou tocar às 15 horas. Foi tão positiva a resposta, que às 18h já estávamos aqui tocando e criamos o Sarau de Segunda”, conta.

O público tem aumentado 100% a cada nova edição do evento que acontece das 18h às 22h. A ideia é realizá-lo com mais frequência. O espaço Deck fica localizado na Rua Euclides da Cunha, 463, no bairro Jardim dos Estados.

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