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Confira a análise sobre o jogo The Witch and the Hundred Knight 2

Victor Ponciani | 27/03/2018 12:00
Confira a análise sobre o jogo The Witch and the Hundred Knight 2

The Witch and the Hundred Knight, lançado em 2016, teve suas peculiaridades. Muitos jogadores adoram a bruxa Metallia e seus planos de cobrir o mundo em um pântano e derrotar a bruxa Malia. Agora, o seu sucessor é lançado pela Nis America para PS4. Nessa nova empreitada, há uma doença chamada Witch's Disease que ataca crianças abaixo dos 10 anos, as tornando bruxas com o tempo e assim nasce uma nova personagem, Chelka.

No jogo anterior, problemas com a câmera e lutas repetitivas eram constantes. Neste, você tem um controle livre da mesma e pode desviar de rivais podendo seguir em frente sem problemas se for rápido. Entretanto, se você não lutar, seu nível não aumenta fazendo Boss battles se tornarem quase impossíveis. Resumindo: o grind é inevitável.

Confira a análise sobre o jogo The Witch and the Hundred Knight 2

Um detalhe que vale a pena apontar é seu posicionamento na história do jogo. Em seu primeiro título, Hundred Knight é o principal foco nos planos de Metallia, mas, infelizmente, no segundo não vemos o mesmo zelo. O jogador se vê ordenado pela dupla Chelka e Amalie, revezando entre bom e ruim, sendo lançado através do mapa apenas para satisfazer pedidos como “pegue isso”, “derrote ele”, “traga isso para mim”, lhe dando a sensação de desperdício do seu tempo andando por um mapa enorme, lutando contra os mesmos rivais apenas para satisfazer uma vontade ou sofrer em uma Boss battle no qual sua parceira aparece na custscene.

A experiência acaba se tornando um pouco frustrante e o sentimento de personagem coadjuvante só cresce, pois o pequeno guerreiro ajudante não tem muito impacto na história em si.

Pegando um pouco mais leve, a aventura tem seus méritos. O design dos personagens é bem criativo e os diálogos muito bem escritos, sabendo dar sua dose de humor e mistério na hora certa. A trilha sonora é bela, fazendo você sentir o clímax desse mundo novo. Há, também, duas adições quanto ao estilo de luta: Mystical Dodge e Depletura, uma novidade bacana para os que jogaram o primeiro game. Infelizmente, as vantagens acabam por aí, Mystical Dodge é muito útil porém o jogo não tem um sistema de mira e com a câmera sendo livre para controlar fica difícil saber o lado que se deve desviar fazendo você perder HP, e Depletura que por mais que seja igualmente útil apenas funciona em inimigos pequenos.

The Witch and the Hundred Knight 2 é um jogo interessante de fato, mas pela história e personagens, o título renderia um ótimo anime. As batalhas são muito repetitivas, o grinding é frustrante, e a experiência acaba sendo focada apenas em seu próprio nicho de fãs. É um típico game para assistir suas cenas e nada mais.

Código cedido pela distribuidora.

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