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Sabor

Bares investem em aplicativos e ganham catálogos de cervejas e vinhos no celular

Elverson Cardozo | 11/07/2014 06:53
Aplicativo do Mercearia bar elenca 150 tipos de cervejas vendidas no local. (Foto: Divulgação)
Aplicativo do Mercearia bar elenca 150 tipos de cervejas vendidas no local. (Foto: Divulgação)

Ainda é difícil encontrar, em Campo Grande, restaurantes e bares que trabalham com aplicativos para celular. A maioria até consegue manter um canal de comunicação virtual, mas, geralmente, ele se limita ao site, indispensável para qualquer negócio. Empresários mais atentos, no entanto, tem apostado nas ferramentas mobiles, práticas e funcionais, que acompanham o usuário aonde ele estiver.

O Território do Vinho, adega gourmet no Jardim dos Estados, é um dos estabelecimentos que se destaca nesse sentido. O empreendimento comandado pelo sommelier Diogo Wendling ganhou, em maio deste ano, o prêmio Agente Local de Inovação, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas).

Um dos destaques, que garantiu a classificação da empresa sul-mato-grossense, foi a carta de vinhos disponível no Ipad. Agora, Diogo está prestes a lançar o aplicativo da casa. O sistema, que está sendo desenvolvido por uma empresa de Campo Grande, ainda está em fase de finalização, e deve estar em funcionamento na próxima semana.

Programado para as plataformas Android e IOS, a ferramenta vai reunir informações e fotos do local, permitir acesso ao cardápio, à carta de vinhos e, entre outras funções, oferecer opções de reserva. A ideia facilitar a vida de quem frequenta o local.

Território do Vinho também vai disponibilizar aplicativo para download. (Foto: Elis Regina)
Território do Vinho também vai disponibilizar aplicativo para download. (Foto: Elis Regina)

Mesmo objetivo tem o proprietário do Mercearia, bar que fica na 15 de novembro, no Centro. João Marcelo da Cunha, de 38 anos, quer, a princípio, catalogar os 150 tipos de cervejas que vende no espaço para depois, se der certo, inserir o cardápio e outras informações do local.

O aplicativo, que deve se chamar “Cerveja Mercearia”, vai reunir fotos e descrições dos produtos. Também vai permitir marcar as cervejas prediletas e verificar se a casa tem a bebida no estoque. “Não tinha isso. Antes o cliente chegava e a gente dava algumas dicas. Sempre teve no cardápio, mas só a listagem com os nomes”, diz.

Por enquanto, o aplicativo está sendo testado nos tablets da casa e por funcionários, que contam com uma versão específica. Ainda não aparece para download na Google Play e nem na App Store, mas deve entrar no mês que vem. “Estamos inserindo algumas coisas”, explica.

O cuidado de João com a funcionalidade do sistema é essencial. Uma bom aplicativo, além de funcional, deve ser prático ou corre o risco de ser mais um sem utilidade. “Tem que ser um meio de comunicação com o estabelecimento”, resume o analista de sistemas Renato Paniago da Silva, de 38 anos.

É por isso que o projeto, orienta, precisa ser desenvolvido por um profissional que, nas palavras dele, “vai avaliar uma série de coisas e fazer com que o sistema atenda a expectativa”.

Não há como mensurar valor, ou média de mercado, prossegue, porque o trabalho varia de acordo com as necessidade de cada negócio. “O desenvolvimento é bem trabalhoso, exige conhecimento e tempo. Os preços são os mais variados, como a maioria dos serviços de tecnologia da informação, porque a gente avalia a complexidade e horas gastas no projeto, pessoas envolvidas e, entre outras coisas, funcionalidade. Não existe uma padronização”, afirma.

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