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Sabor

Em frente de casa, Eraci 'salva' quem madruga com café reforçado

Para preparar desde salgados até suco de laranja natural, a moradora acorda antes das 4h

Por Aletheya Alves | 24/10/2023 06:42
Eraci começa a servir as opções de café da manhã às 5h. (Foto: Aletheya Alves)
Eraci começa a servir as opções de café da manhã às 5h. (Foto: Aletheya Alves)

Antes das 4h, o despertador de Eraci Magalhães Maciel toca diariamente para que ela consiga garantir o café da manhã de quem, assim como ela, também precisa madrugar. Há três anos, na Rua Alegrete, são os alimentos reforçados que ‘salvam’ os trabalhadores do primeiro horário na pequena lanchonete adaptada.

Adaptada à rotina, ela explica que o maior fluxo de clientes é realmente logo cedo, “é o pessoal da primeira linha do ônibus que vem aqui. No início, comecei basicamente com café, pão de queijo e garapa. Hoje já tenho bastante coisa”.

Na lista, Eraci detalha que une produtos feitos por ela mesma, como quibe e bolinho de carne com outros encomendados como o risoles e a coxinha. Integrando o cardápio, a chipa e o pão de queijo custam R$ 2, os salgados e pastel valem R$ 6, enquanto o suco e a garapa sai por R$ 7.

Além disso, todos os dias há bolo caseiro também feito por ela, custando R$ 5 a fatia. E, retomando sua história sobre como começou o negócio, Eraci conta que algo precisou dar errado para que o negócio seguinte desse certo.

“Eu tinha uma loja pequena que era de importados, mas as vendas foram caindo e precisei fechar. Depois disso, meu marido teve a ideia de eu abrir aqui”, explica a moradora.

Com ajuda da mãe, ela narra que começou a atender, mas que a ideia não parecia a melhor na época. “Não queria muito trabalhar com isso, mas as contas foram apertando e precisei começar. Depois não parei mais”, diz.

No cardápio diário há salgados fritos e assados, além de bolo. (Foto: Aletheya Alves)
No cardápio diário há salgados fritos e assados, além de bolo. (Foto: Aletheya Alves)

Feito em família, o negócio recebe auxílio de cada um para continuar dando certo, inclusive para abrir tão cedo. Enquanto a proprietária se prepara para o dia, ela narra que a mãe já vai colocando os pães de queijo para assar e preparando as fornadas iniciais.

Outro detalhe é que a produção dos salgados precisa ser feita, em sua maioria, durante o fim de semana. Isso porque de segunda até sexta-feira, o atendimento começa às 5h e só para às 18h.

“É cansativo, mas tem dado certo. No início era pouquinha coisa, aí a gente foi adicionando até termos todas essas opções de hoje em dia”, explica Eraci.

Itens para decorar o espaço são inseridos no local todos os dias. (Foto: Aletheya Alves)
Itens para decorar o espaço são inseridos no local todos os dias. (Foto: Aletheya Alves)

Por enquanto, a pequena lanchonete adaptada é montada e desmontada diariamente, já que funciona na calçada de casa. Mas, para um futuro próximo, a ideia é levar tudo para a parte de dentro.

Em construção, um pequeno salão deverá funcionar na área da casa e, assim, facilitar o trabalho pesado de reconstruir o cenário. Mesmo assim, enquanto precisa refazer as ações todos os dias, Eraci não deixa o cuidado e carinho de lado.

Nas paredes, pequenas plaquinhas servem como decoração e, vendo o segundo negócio prosperar, ela completa dizendo que tem valido a pena madrugar.

Funcionando de segunda até sexta-feira, das 5h às 18h, a pequena lanchonete fica localizada na Rua Alegrete, esquina com a Travessa Guará, no Monte Castelo.

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