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Sabor

Sem clientes fiéis, pizzaria resolve distribuir fatias de graça no semáforo

Empresário abriu pizzaria em maio, mas teve de conquistar clientes fazendo povo experimentar sabores de graça

Ângela Kempfer e Aletheya Alves | 12/11/2021 18:42
Funcionária entrega as pizzas e os cardápios no semáforo. (Foto: Kísie Ainoã)
Funcionária entrega as pizzas e os cardápios no semáforo. (Foto: Kísie Ainoã)

Desde maio, o empresário Fernando Reschke, de 33 anos, fez de tudo para vingar o novo empreendimento da família... mas durante 4 meses, "patinou" na tentativa de fidelizar clientes. Até que surgiu a ideia que tem garantido lanchinho rápido para muita gente no cruzamento da Rua Joaquim Murtinho com a José Antônio, em Campo Grande.

Todas as sextas-feiras, a partir das 17h, funcionária da Happy House vai para o semáforo oferecer pizza de graça, em 3 sabores tradicionais: margarita, calabresa e calabresa com tomate.

As pizzas são assadas na hora, saem quentinhas. No abre e fecha do semáforo, a maioria pega e agradece, mas tem gente desconfiada que não aceita nem de graça.

São R$ 500 por sexta-feira em pizza gratuita, que rendem 240 pedaços dentro de embalagens de plástico. Junto, claro, vai o cardápio para potencializar os pedidos no delivery.

Empresário assumiu pizzaria com o pai em maio deste ano. (Foto: Kísie Ainoã)
Empresário assumiu pizzaria com o pai em maio deste ano. (Foto: Kísie Ainoã)

“Antes, aqui era a Pizza House, aí fechou e as pessoas continuaram achando que não funcionava mais. Por isso, não tinha clientes fieis", explica o dono.

Eles começaram a distribuir cardápios, o resultado esperado não veio e o jeito foi inovar. "No começo, a gente usava as redes sociais, mas pizza, a gente só vende quando fideliza cliente. Aí resolvemos distribuir as pizzas", diz Fernando.

Deu certo. O marketing no corpo a corpo já rendeu 20% de aumento nas vendas.

Hoje, a aposentada Lina Higa passou no semáforo, pegou o pedaço gratuito e já encomendou outra para comer em casa. "Um dia, voltando para casa com o meu marido, recebi esse prêmio e agora, viramos clientes", conta.

Dona Lina e o marido dizem que viraram clientes. (Foto: Kísie Ainoã)
Dona Lina e o marido dizem que viraram clientes. (Foto: Kísie Ainoã)

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