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Meio Ambiente

Apesar de menos queimadas em julho, Ibama dobra brigadistas em MS

Prognóstico aponta que agosto e setembro tenham chuvas abaixo da média

Ricardo Campos Jr. | 02/08/2018 11:23
Brigadista trabalhando para conter queimada em anos passados: número de colaboradores dobrou em 2018 (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Brigadista trabalhando para conter queimada em anos passados: número de colaboradores dobrou em 2018 (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

Mato Grosso do Sul fechou julho com quantidade de queimadas abaixo da média histórica, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Contudo, a previsão de chuvas abaixo do normal em agosto e setembro fez o Ibama (Instituto Brasileiro Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) dobrar a quantidade de brigadistas no estado.

O sétimo mês do ano, que abre o período crítico para a ocorrência de incêndios em vegetação, teve 327 focos ao todo. Esse volume é o menor desde 2014 para esse período, quando foram contabilizados 190 casos. Já o recorde foi batido em julho de 2005, com 1.364 registros.

Até esta quinta-feira (2), agosto teve 21 queimadas contabilizadas. A estiagem que deixa algumas áreas sem chuva há pelo menos um mês acende um alerta. “A previsão é de uma situação mais perigosa para o incêndio e perda de controle das queimadas controladas”, diz o coordenador do PrevFogo, Márcio Yule.

Em 2017, Mato Grosso do Sul contava com 39 brigadistas e neste ano foram contratados 90. O maior grupo ficou em Corumbá, com 29 integrantes. Por ficar no Pantanal, esse município tem maiores índices de queimadas.

Outras duas estão em terras indígenas de Aquidauana, uma na Aldeia Limão Verde e outra na Taunay. O território kadiwéu tem outras duas: uma na Aldeia Alves de Barros e outra na São João.

“Eles já estão com veículos e equipamentos, em condições de realizarem o combate ao fogo. Estas são as áreas que mais queimam no estado”, pontua Yule.

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