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Meio Ambiente

Boletim aponta que maioria dos animais vítimas de queimadas não sobrevive

Uma das vítimas fatais do fogo foi um veado jovem que fugiu de um incêndio em área urbana no início de setembro

Marcos Rivany | 29/09/2020 17:34
Anta que sofreu queimaduras no dia 12, foi levada para o Cras, mas morreu (Foto: Divulgação/PMA/arquivo)
Anta que sofreu queimaduras no dia 12, foi levada para o Cras, mas morreu (Foto: Divulgação/PMA/arquivo)

Boletim atualizado na tarde desta terça-feira (29) pelo Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) aponta que a maioria dos animais vítimas de queimadas, seja elas urbanas ou rurais, têm mais dificuldade de sobreviver e acabam morrendo. Da lista, poucos estão em processo de reabilitação.

Comparado ao número geral de 17 animais recebidos pelo Cras desde o dia 12 de setembro até esta terça, a quantidade de sobreviventes é pequena.

Uma das vítimas fatais do fogo foi um veado jovem que fugiu de um incêndio em área urbana no início de setembro, no bairro Isabel Garden, em Campo Grande. A história do animalzinho foi contada aqui no Campo Grande News. Dias depois da reportagem, ele morreu.

Na lista também estão animais resgatados pela unidade móvel do Cras. Recentemente, 3 filhotes de cateto, conhecido também por porco-do-mato, foram trazidos para a instituição, vindos de regiões do pantanal, onde o fogo continua consumindo a vegetação. Um desses catetos também não sobreviveu.

Segundo a coordenadora do Cras, Aline Duarte, o processo de reabilitação de animais vítimas de queimadas é mais difícil. “Eles chegam desidratados, com queimaduras e inalam muita fumaça”, explica.

Na luta pela vida, os que ainda sobrevivem depois de serem resgatados vítimas das queimadas são: 2 filhotes de arara, 1 gavião-asa-de-telha, 2 tamanduás mirins (já soltos) e 2 filhotes de catetos.


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