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Meio Ambiente

Em Campo Grande, 81% dos córregos têm índice "bom" de pureza

Projeto Corrego Limpo monitora qualidade das águas da Capital; índice é o melhor desde 2010

Por Natália Olliver | 22/03/2024 11:17
Córrego Prosa, que atravessa a cidade de Campo Grande, no sentido leste-oeste (Foto: Divulgação)
Córrego Prosa, que atravessa a cidade de Campo Grande, no sentido leste-oeste (Foto: Divulgação)

Na Capital, 81% dos córregos obtiveram a qualidade da água superficial classificada como “boa”. O índice é o melhor desde 2010. O monitoramento é feito pelo Programa Córrego Limpo, em 83 pontos distribuídos pela cidade. As amostras foram coletadas em nove microbacias de Campo Grande. O resultado da pesquisa foi publicado nesta sexta-feira (22), no Diário Oficial Eletrônico do município, e é referente ao ano de 2023.

O relatório mostra que 17% dos córregos foram classificados com a etiqueta de “regular” e 2% como “ruim”. Em 2023, foram realizadas 6.600 vistorias pelas equipes dos programas e 1.195 notificações emitidas pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbano).

Para a pasta, o projeto tem como objetivo oferecer mais qualidade de vida à população que mora às margens dos córregos. Conforme a secretaria,  os resultados são observados a longo prazo.

“Este é um trabalho diário. Reforçamos que as ações promovidas não apresentaram resultados de imediato, as melhorias na qualidade dos recursos hídricos foram obtidas com a crescente conscientização da população através da permanência e constância da fiscalização.”

Equipe do Programa Córrego Limpo, em Campo Grande (Foto: Divulgação)
Equipe do Programa Córrego Limpo, em Campo Grande (Foto: Divulgação)

O programa tem ajudado a manter a fauna local. Conforme a moradora do bairro Aero Rancho, setor 4, Aparecida Jovino, no trecho do Rio Anhanduí, próximo a sua residência, é visível a presença de diversos animais e árvores frutíferas.

“Temos a presença de peixes, cágados, capivaras, cutias e tem moradores que afirmam que tem sucuri aqui na região. Com o passar dos anos, os moradores foram plantando árvores de acerola, laranja, graviola, caju, manga, jaca que hoje todos podem usufruir. É importante termos um espaço agradável e preservar o Rio Anhanduí só melhora a nossa qualidade de vida e saúde.”

Os resultados da pesquisa serão apresentadas à população através de placas informativas. Ao todo, serão 19 espalhadas pela cidade. Nelas vão conter o nome do córrego, a classificação da qualidade da água, trimestre e ano da coleta e análise a qual pertence o resultado.

A classificação é representada por cores, em que péssima é a cor preta; ruim é a cor vermelha; regular é a cor amarela; boa é a cor verde e ótima é a cor azul.

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