Fogo na Serra do Amolar completa 10 dias com risco de atingir comunidade
Equipe do Prevfogo aguarda reforços para combater as chamas na fronteira com a Bolívia
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
O incêndio florestal na Serra do Amolar, no Pantanal de Corumbá, completa dez dias de duração. No combate às chamas, atuam 25 militares, sendo 15 brigadistas do Prevfogo/Ibama e 10 do Instituto Homem Pantaneiro, com previsão de reforço de mais 10 profissionais na fronteira com a Bolívia. A área atingida aumentou de 7 mil para 12 mil hectares entre os dias 5 e 6 de outubro, com risco de alcançar a Comunidade Amolar, onde residem mais de 10 famílias. A Prefeitura de Corumbá decretou estado de emergência por 90 dias devido às condições climáticas adversas, incluindo 35 dias sem chuvas significativas.
O incêndio florestal na Serra do Amolar, no Pantanal de Corumbá, avança para o 10º dia nesta terça-feira (7). Atualmente, há risco de as chamas alcançarem a região da Comunidade Amolar, onde vivem mais de 10 famílias.
- Leia Também
- Chuva chega a Corumbá enquanto brigadistas reforçam combate ao fogo
- Devastação pelo fogo na Serra do Amolar cresce 60% em 24 horas
Participam do combate 25 militares, sendo 15 brigadistas do Prevfogo (Programa de Brigadas Federais de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais) do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e 10 do IHP (Instituto Homem Pantaneiro).
Segundo o coordenador do Prevfogo em Mato Grosso do Sul, Márcio Yule, a equipe aguarda autorização para mais 10 brigadistas para combater na fronteira com a Bolívia.
“Aguardando a autorização para subir com mais dez brigadistas do Ibama, pela Bolívia via terrestre, para atuar aqui na Serra do Amolar, divisa com a Bolívia. Estamos no combate, reforçando contingente e distribuindo na área”, disse ao Campo Grande News.
Na tarde de segunda-feira (06), a chuva chegou a Corumbá, mas não atingiu a Serra do Amolar. Morador da região, Waldemar Guimarães, comentou que o vento está forte.
“O vento sul está forte. Há três barcos parados; os turistas não estão nem saindo. Está ventando mesmo. Que bênção ter chovido em Corumbá, mas aqui nós estamos aguardando; uma hora chega. Hoje, aqui, o Rio Paraguai baixou quatro centímetros”, disse.
Conforme informações do IHP, entre os dias 5 e 6 de outubro, a área atingida saltou de 7 mil para 12 mil hectares. Dados do Painel do Fogo mostram que o pico de detecções de focos é de 194 registros, e o índice de propagação chega a 42 hectares por hora.
Diante da situação, a Prefeitura de Corumbá decretou estado de emergência pelo período de 90 dias. O decreto foi motivado pelo cenário climático: 35 dias sem chuvas significativas, altas temperaturas, ventos fortes e acúmulo de vegetação seca.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.