Gigante pré-histórico é filmado no Pantanal, com garra de 20 centímetros
Vídeo divulgado pelo Projeto Tatu-Canastra revela em detalhes o maior exemplar da espécie
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O tatu-canastra, espécie que conserva características primitivas de antigas linhagens de mamíferos, foi registrado durante monitoramento em Mato Grosso do Sul. O animal, que estava sob cuidados veterinários na Baía das Pedras, no Pantanal da Nhecolândia, chamou atenção por suas garras dianteiras, que podem atingir 20 centímetros. No Pantanal, a espécie pode pesar até 33 quilos quando adulta e medir 1,50 metro do focinho à cauda. Segundo o Instituto de Conservação de Animais Silvestres, a densidade populacional é de 7 a 8 indivíduos a cada 100 quilômetros quadrados no bioma.
O tatu-canastra foi registrado em detalhes pelo projeto que realiza o monitoramento desse gigante pré-histórico em Mato Grosso do Sul. O vídeo, publicado nas redes sociais, destaca uma das patas dianteiras do animal, onde a terceira garra pode chegar a impressionantes 20 centímetros.
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O animal das imagens, que tem como habitat natural a Baía das Pedras, no Pantanal da Nhecolândia, em Aquidauana, estava sob anestesia, passando por cuidados veterinários no momento da gravação. “Ele foi solto de volta na toca assim que terminaram os exames”, informou o Projeto Tatu-Canastra na postagem.
A espécie conserva características primitivas que a conectam a antigas linhagens de mamíferos. Entre elas, estão as escamas protetoras, bandas corporais flexíveis, garras longas e fortes, além da pele da barriga e da cauda sem escamas.
A maior espécie de tatu que existe, o tatu-canastra, apresenta em cada indivíduo um padrão único de escamas na cabeça, semelhante a uma impressão digital humana, o que facilita sua identificação. Suas patas dianteiras possuem grandes garras, que não só auxiliam na locomoção, mas também funcionam como ferramentas poderosas, capazes de destruir um cupinzeiro em poucos minutos e abrir buracos com facilidade.
No Pantanal, um tatu-canastra adulto pesa em média 33 quilos, sendo os machos mais pesados que as fêmeas. O comprimento médio de um indivíduo adulto, do focinho à cauda, é de 1,50 metro. Segundo o guia do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), a densidade populacional da espécie no bioma é de 7 a 8 indivíduos a cada 100 km².
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