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Meio Ambiente

Iagro registra mais de 100 mortes por raiva bovina e monitora novos focos

Mesmo não sendo obrigatória a vacinação, a agência recomenda aos produtores quem façam a imunização no rebanho

Gabriel Neris | 21/01/2021 12:39
Técnicos capturam morcegos para analisar se há vírus da raiva (Foto: Divulgação)
Técnicos capturam morcegos para analisar se há vírus da raiva (Foto: Divulgação)

Técnicos da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul) estão monitorando nove focos de raiva bovina na região de Cassilândia, a 418 km de Campo Grande. Paraíso das Águas e Costa Rica registraram mais de 100 mortes de animais provocadas pela doença.

Segundo a Iagro, os casos foram registrados três casos na Serra do Faustino Vendrame e outros três no fundo do Aeródromo Municipal, dois no distrito do Indaiá do Sul e um na Ilha do Pescador.

“O controle preventivo e a vacinação dos bovinos são fundamentais para evitar a doença, que não tem cura”, afirma Fábio Shiroma, fiscal estadual agropecuário e coordenador dos Programas Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros e de Prevenção da Encefalopatia Espongiforme Bovina.

Mesmo não sendo obrigatória a vacinação, a agência recomenda aos produtores quem façam a imunização no rebanho, por conta dos focos encontrados.

Shiroma pede que o produtor esteja atento aos possíveis abrigos de morcegos transmissores da raiva que possam existir na propriedade, e comunicar o mais rápido possível a Iagro, além de não tocar no animal quando identificar algum sintoma suspeito, como perda de apetite, salivação, andar cambaleante, não consegue se alimentar nem se movimentar, se deitar, ou encontrar marcas de sugadura de morcegos.

O animal com a doença pode vir a óbito em três a sete dias e a doença, que atinge o sistema nervoso central do mamífero, pode ser transmitida para os seres humanos. Caso haja contato com animal suspeito ou alguém seja agredido por morcegos, cães, gatos, é preciso procurar imediatamente uma unidade de saúde.

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