Institutos iniciam recuperação ambiental na nascente do Rio Taquari
O Projeto Caminho das Nascentes pretende a recuperação de 378 hectares em áreas próximas ao rio
Os institutos Taquari Vivo e SOS Pantanal iniciaram as atividades do projeto Caminho das Nascentes, que prevê a restauração de 378 hectares de terras no entorno do Rio Taquari, com foco no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e no Monumento Natural Municipal Serra do Bom Jardim, em Alcinópolis.
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Institutos iniciam projeto de restauração no Alto Taquari. A iniciativa "Caminho das Nascentes" prevê a recuperação de 378 hectares no entorno do Rio Taquari, em Mato Grosso do Sul, com foco no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e no Monumento Natural Municipal Serra do Bom Jardim. Ações como terraceamento e plantio direto visam combater a erosão e restaurar o curso hídrico. O projeto, que teve início após expedição realizada em abril, conta com o apoio de 22 entidades, incluindo órgãos governamentais e universidades. O objetivo é proteger a biodiversidade e garantir a qualidade e quantidade de água que chega ao Pantanal. O financiamento vem do edital Corredores da Biodiversidade – Floresta Viva, com recursos do BNDES e da Petrobras.
A iniciativa teve início após a Expedição Alto Taquari, realizada pelas entidades entre os dias 28 e 30 de abril. De acordo com a SOS Pantanal, serão desenvolvidas ações de terraceamento, curvas de nível, plantio direto e semeadura, com impactos diretos na recuperação de áreas com voçorocas, forma de erosão que resulta na formação de sulcos e ravinas, além da restauração do curso hídrico e da manutenção da biodiversidade local.
“Quando falamos em preservação do Pantanal, temos de ter consciência do papel fundamental da restauração das nascentes no entorno. Nesse sentido, a Bacia do Taquari é essencial para a existência do Pantanal”, afirmou Gustavo Figueirôa, biólogo e diretor de comunicação e engajamento do SOS Pantanal.
Para o diretor-executivo do Instituto Taquari Vivo, Renato Roscoe, recuperar as nascentes do Alto Taquari é garantir que o Pantanal continue recebendo água de qualidade e em quantidade suficiente.
“Quando restauramos essas áreas, estamos ajudando a reequilibrar o ciclo da água, proteger a biodiversidade e melhorar a vida das pessoas que vivem nessa região. É um trabalho que exige planejamento, parceria e, acima de tudo, compromisso com o futuro”, destacou Roscoe.
A expedição que deu início ao projeto contou com a participação de 30 representantes de 22 entidades e instituições parceiras, como o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), por meio do LEI (Laboratório de Ecologia da Intervenção), o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), entre outros.
Durante os três dias de atividades, os participantes visitaram o Parque Natural Municipal Templo dos Pilares, sítio arqueológico conhecido pelas pinturas rupestres, que será uma das áreas contempladas pelo projeto.
A nova etapa de restauração contará com aporte financeiro do edital Corredores da Biodiversidade – Floresta Viva, que reúne recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Petrobras.
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