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Meio Ambiente

Inverno de 2019 deve ser quente e com recorde de queimadas em MS

Estação começa nesta sexta-feira e nos primeiros 10 dias a chuva chega reduzindo a temperatura a 12ºC na Capital

Ângela Kempfer | 20/06/2019 08:00
Vegetação seca e temperaturas acima da média devem provocar inverno com recorde de queimadas. (Foto: Paulo Francis)
Vegetação seca e temperaturas acima da média devem provocar inverno com recorde de queimadas. (Foto: Paulo Francis)

A partir das 11h54 de amanhã (21) é oficialmente inverno no Brasil, mas por aqui, a estação deve ser mais quente que o normal, segundo previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Em toda a região Centro-Oeste, os termômetros não devem cair muito.

A estreia da estação será de sexta-feira de temperatura entre 16°C e 31°C graus em Campo Grandel, com friozinho chegando bem devagar. “A previsão para o inverno indica alta probabilidade das chuvas ocorrerem ligeiramente abaixo da média climatológica em grande parte da região acompanhado de temperaturas acima da média, devido a permanência de massas de ar seco e quente", explica o Inmet.

Nos primeiros 10 dias de inverno em Campo Grande, a menor temperatura deve ser registrada no dia 29 de junho. A previsão é de 12ºC graus de mínima e 22ºC de máxima, mas com sensação térmica menor, porque deve chover após quase 1 mês de seca na Capital.

No interior, também no dia 29, o frio com maior intensidade deve ocorrer em Ponta Porã, com 10ºC graus e Corumbá, onde os ponteiros podem registrar 11ºC graus.

Mas até o fim do inverno, o frio se instala de forma mais acentuada nas cidades de Ponta Porã, Amambaí, Dourados, Paranhos, Eldorado, Mundo Novo, Maracaju, Rio Brilhante e Sete Quedas, que podem registrar números entre 5ºC a 0ºC grau.

Também estão previstas ocorrências de geadas, nevoeiros e névoa úmida, principalmente, nas regiões sul e sudeste do Estado.

Queimadas - Para quem gosta de temperatura alta, mesmo no inverno, os especialistas lembram que essa não é uma condição favorável a locais que sofrem com efeitos das queimadas. O calor ajuda a propagar as chamas e aumenta as áreas devastadas, o que deve garantir um recorde em 2019 em áreas queimadas.

O problema dos incêndios florestais deve piorar muito em agosto e setembro, conforme avalia o Inmet, com índices inferiores a 30% e picos mínimos abaixo de 20%, considerado número alarmante.

As chuvas serão irregulares, mal distribuídas e com pouco volume. Os registros totais de chuva, somados no trimestre (julho/agosto/setembro), não devem ser superiores a 150 mm (milímetros).

Os municípios com alerta de umidade do ar mais crítica ficam no oeste (Corumbá, Ladário, Miranda, Bodoquena e Porto Murtinho), no norte (Coxim, Sonora, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso e Alcinópolis), no leste (Água Clara, Inocência, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Serviria, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas).

O inverno acaba às 2h50 do dia 23 de setembro.

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