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Meio Ambiente

MS tem 53% da área sob influência da ocupação humana, aponta Geo MS

Fernando da Mata | 30/03/2012 12:56

Apresentação dos resultados do projeto foi realizada em auditório do Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo (Foto: Fernando da Mata)
Apresentação dos resultados do projeto foi realizada em auditório do Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo (Foto: Fernando da Mata)

Mato Grosso do Sul tem 53% do território composto por áreas antrópicas, ou seja, sob influência da ocupação humana. Índice compõem o Sistema de Informação Georreferenciada de Mato Grosso do Sul - Projeto Geo MS, apresentado na manhã desta sexta-feira (30), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande.

O sistema foi desenvolvido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), em parceria com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Dentre os dados, estão mapeamentos de cobertura vegetal, de áreas degradadas e de bacias hidrográficas, com uso de imagens de satélite.

Objetivo do Geo MS é monitorar o espaço rural e gerar informações estratégicas para auxiliar o poder público na tomada de decisões sobre implantação de projetos estratégicos.

Segundo o Geo MS, o restante do território sul-mato-grossense é composto por 23% de Cerrado, 10% de matas ciliares, 4% de Chaco (tipo de vegetação), 2% de florestas e 2% de água.

Em relação ao uso do solo, 79% são para pastagens, 11% para agricultura, 3% para plantações de cana-de-açúcar e 1% para reflorestamento.

Durante a apresentação dos resultados, o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, João dos Santos Vila da Silva, destacou que o desenvolvimento do sistema proporcionará um grande salto para tornar o licenciamento ambiental transparente e rápido.

“O relatório emite mapa informando se propriedade está invadindo áreas de preservação permanente ou terras indígenas”, exemplificou Silva sobre as várias ferramentas.

O diretor de desenvolvimento do Imasul, Roberto Ricardo Machado Gonçalves, enfatizou a importância das duas ferramentas principais do projeto (mapa de cobertura vegetal e uso do solo e sistema interativo de licenciamento ambiental).

“Essas informações são obtidas automaticamente pelo sistema, encurtando bastante o tempo de análise dos processos. Fazendo monitoramento e o uso dessas informações a cada dois anos pelo menos, teremos melhores condições de direcionar e identificar práticas inadequadas e as boas práticas no meio ambiente”, explicou Gonçalves.

A base de concepção do sistema é a tecnologia de informação, com destaque para o uso e disseminação de softwares livres voltados à temática de geotecnologias, tais como: sensoriamento remoto, sistemas de informações geográficas, banco de dados georreferenciados, consultas e disponibilização de dados via internet.

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