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Meio Ambiente

Predador colorido chega ao Bioparque Pantanal

Tucunaré-fogo é agressivo e territorial, se destaca por sua coloração que lembra chamas

Por Raíssa Rojas | 05/09/2025 08:12
Predador colorido chega ao Bioparque Pantanal
Tucunaré-fogo divide aquário com os tucunarés-azuis, piranhas e dourados (Foto: Bioparque Pantanal/Reprodução)

Com uma boca grande e poderosa, cauda em formato de leque e coloração que chama a atenção, o tucunaré-fogo é a mais nova espécie a habitar o Bioparque Pantanal. Originário da bacia do rio Negro, na região amazônica, o peixe pode pesar até 7 quilos e faz companhia aos tucunarés-azuis, piranhas e dourados no mesmo aquário.

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O Bioparque Pantanal recebeu uma nova espécie: o tucunaré-fogo, peixe originário da bacia do rio Negro, na Amazônia. Com peso de até 7 quilos, o animal se destaca por sua coloração vibrante em tons de vermelho, preto, amarelo, laranja e verde, que utiliza para atrair presas.Conhecido cientificamente como Cichla mirianae, o tucunaré-fogo é um predador solitário e territorial que se alimenta de crustáceos, moluscos e peixes. No Bioparque, divide espaço com tucunarés-azuis, piranhas e dourados. A espécie foi classificada como "menos preocupante" na Lista Vermelha da IUCN em 2018.

A combinação de tons de vermelho, preto, amarelo, laranja e verde é a razão para o seu nome popular, que lembra chamas de fogo. A coloração também serve para atrair presas potenciais. A espécie se alimenta de diferentes tipos de animais aquáticos, como crustáceos, moluscos e peixes. Durante o período de reprodução, as fêmeas ficam ainda mais coloridas e ativas.

Por serem agressivos e territoriais, os tucunarés-fogo costumam ser animais solitários. Quando se sentem ameaçados, utilizam suas mandíbulas fortes e dentes afiados. Na época reprodutiva, os machos constroem ninhos em áreas rasas e atraem as fêmeas para desovar, tornando-se mais sociáveis e podendo ser encontrados em pequenos grupos.

Seu nome científico, Cichla mirianae, foi dado em homenagem à zoóloga Mirian Leal-Carvalho, do Departamento de Ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém. Predador voraz, assim como os outros integrantes do gênero Cichla, ele prefere áreas calmas, onde pode caçar e se deslocar com facilidade.

O peixe foi avaliado recentemente para a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), em 2018, sendo classificado como menos preocupante.

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