Instituto prepara resgate de peixes em trecho seco do rio da Prata
Cardumes ficam presos em áreas isoladas e serão transferidos para pontos seguros
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O Instituto Guarda Mirim Ambiental organiza operação de resgate de peixes no Rio da Prata, em Jardim, a 236 quilômetros de Campo Grande, após trecho do rio secar na região da Ponte do Curê. Entre as espécies que serão transferidas para áreas com água corrente estão curimba, piraputanga e lambari. A ação conta com apoio da Polícia Militar Ambiental, Recanto Ecológico Rio da Prata, Ministério Público e Instituto do Homem Pantaneiro. O volume de água vem diminuindo desde 6 de setembro, situação similar à de 2024, quando seis quilômetros do rio secaram devido à estiagem prolongada.
O Instituto Guarda Mirim Ambiental está preparando a logística para resgatar peixes que permanecem em áreas isoladas no rio da Prata, em Jardim, a 236 km de Campo Grande. Há dois dias, o trecho na região da Ponte do Curê, na MS-178, voltou a secar e vem sendo monitorado.
De acordo com Nisroque da Silva Soares, presidente do Instituto, os peixes serão retirados do local e levados para pontos onde há água corrente no mesmo rio. Soares afirma que, entre as espécies a serem resgatadas, estão curimba, piraputanga e lambari. A equipe também verificará a presença de dourados, que costumam se esconder em trechos de difícil acesso.
O Rio da Prata é alimentado por várias nascentes, incluindo três abaixo do trecho seco, que ajudam a manter o fluxo de água. A operação conta com a parceria da Polícia Militar Ambiental, do Recanto Ecológico Rio da Prata, do Ministério Público e do Instituto Homem Pantaneiro.
Monitoramento - Ontem, a equipe do Instituto realizou monitoramento ambiental e registrou o cenário crítico por meio de drone, ao longo de três quilômetros. As imagens mostram situação semelhante à de 2024, quando seis quilômetros do rio ficaram praticamente sem água devido à estiagem prolongada e à instalação de drenos na cabeceira.
Por enquanto, os atrativos turísticos da região permanecem funcionando normalmente. Conforme Soares, o volume de água do rio da Prata vem diminuindo desde 6 de setembro e o quadro só será revertido caso chova na região.
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