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Dois petiscos congelados que salvam pets do estresse térmico

Cães e gatos também sofrem com clima e podem desenvolver até estresse térmico, explica veterinária

Por Natália Olliver | 22/09/2025 07:13
Dois petiscos congelados que salvam pets do estresse térmico
Cães e gatos também sofrem com as altas temperaturas e petiscos gelados são opções saudável .(Foto: Bruna Baches)

Com esse calorão, cães e gatos também sofrem com as altas temperaturas e podem desenvolver até estresse térmico. O que muitos não sabem é que petiscos gelados para refrescar nesse tempo são muito bem-vindos quando feitos com os ingredientes certos e específicos para os pets. A nutricionista animal Bruna Baches ensina como fazer dois que vão salvar seu amigo de quatro patas.

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Cães e gatos também sofrem com as altas temperaturas, podendo desenvolver estresse térmico. Petiscos gelados, como sorvetes e picolés feitos com ingredientes específicos, são opções saudáveis para refrescar os animais. A nutricionista animal Bruna Baches ensina receitas simples, como sorvete de banana com coco e picolé de água de coco com frutas. Além disso, a veterinária explica que a pelagem dos animais ajuda na termorregulação, e tosas inadequadas podem prejudicar esse equilíbrio. Cães controlam a temperatura pela respiração ofegante, enquanto gatos usam estratégias como lamber os pelos. É essencial oferecer água fresca, sombra e evitar atividades físicas em horários de calor intenso.

Ela produz picolés, gelinhos de colágeno, caldos de ossos e cascos recheados desde 2017 e foi pioneira no seguimento no Estado. A primeira receita é um sorvete simples e rápido, que pode ser feito com 1 banana nanica madura e 1 colher de sopa de coco ralado. Primeiro é preciso tirar a casca, cortar em rodelas grossas e levar ao freezer por 1 hora.

Depois, colocar as rodelas de banana congeladas no processador ou liquidificador até formar um creme. O coco vem logo em seguida. Aqui é preciso misturar bem e pronto: já pode ser servido. Ela completa que, para variar a receita, pode-se adicionar 1/4 de xícara de morangos, manga ou mamão.

Já no caso do picolé, é necessário 1 xícara de água de coco natural, 1/2 maçã (sem sementes), 1/2 xícara de manga madura e 3 a 4 morangos. Todos os ingredientes vão para o liquidificador e são batidos até formar uma mistura uniforme. Depois, basta despejar em forminhas e levar ao freezer até congelar completamente. Essas são as receitas mais fáceis e rápidas para quem não tem muito tempo na cozinha.

Calor e os pets 

A veterinária explica que, enquanto os cães controlam a temperatura principalmente pela respiração ofegante, os gatos usam estratégias variadas, como lamber os pelos para refrescar com a evaporação da saliva.

“Muita gente acredita que tosar o pelo do animal no verão ajuda a refrescá-lo. Na realidade, a pelagem exerce um papel fundamental na termorregulação: a espessura, densidade e comprimento dos pelos funcionam como uma barreira protetora, que no verão impede a absorção excessiva de calor. Quando a tosa é realizada de forma inadequada, esse equilíbrio natural pode ser comprometido, predispondo o animal a quadros de hipertermia (aumento exagerado da temperatura corporal)”.

Ela pontua ainda que cães e gatos não respondem ao calor da mesma maneira. Os cães reduzem a temperatura corporal principalmente por meio da respiração ofegante, que promove a troca de calor pelas vias aéreas e também pela transpiração pelo focinho.

Dois petiscos congelados que salvam pets do estresse térmico
Cães e gatos também sofrem com as altas temperaturas e podem desenvolver até estresse térmico (Foto: Bruna Baches)

“Esse mecanismo, porém, é pouco eficiente em dias muito quentes ou úmidos, o que torna os cães mais suscetíveis à hipertermia, especialmente raças braquicefálicas, obesos, idosos ou animais com doenças respiratórias e cardíacas, que apresentam maior dificuldade em manter o equilíbrio térmico”.

Já os gatos contam com estratégias mais variadas e, por isso, costumam tolerar melhor o calor. Além de lamber o pelo para amenizar o calor, eles também adotam comportamentos adaptativos, como reduzir a atividade física, buscar locais elevados e áreas mais frescas.

“É importante destacar que, diferentemente dos cães, o ofegar em gatos não é comum e pode ser um sinal de alerta para estresse térmico ou problema clínico, exigindo avaliação imediata. Nos dois casos, é fundamental oferecer sempre água fresca e limpa em vários pontos da casa, garantir acesso à sombra, manter os locais bem ventilados e evitar passeios ou atividades físicas nos horários de maior calor”.

Bruna acrescenta que os tutores também devem estar atentos aos sinais de hipertermia. Os principais indícios são respiração ofegante intensa, salivação excessiva, língua e gengivas muito avermelhadas ou azuladas, apatia, desorientação e procura desesperada por locais frescos.

“Ao identificar qualquer um desses sintomas, o animal deve ser resfriado de forma gradual (nunca com água gelada diretamente) e levado imediatamente ao médico veterinário”.

Dois petiscos congelados que salvam pets do estresse térmico
Veterinária explica como fazer petiscos simples e gelados para os pets (Foto: Bruna Baches)

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