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Comportamento

Morre Robson Ajala Lins, dentista de Manoel de Barros e do Pantanal

Tio Robson, como era chamado carinhosamente, lutava contra um câncer há três anos

Por Cassia Modena | 22/12/2025 09:11
Morre Robson Ajala Lins, dentista de Manoel de Barros e do Pantanal
Tio Robson, como era conhecido, no consultório odontológico (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O cirurgião-dentista, Robson Ajala Lins, morreu neste domingo (21), em Campo Grande. Ele tinha 71 anos e tratava um câncer há três.

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O cirurgião-dentista Robson Ajala Lins faleceu aos 71 anos em Campo Grande, após três anos lutando contra um câncer. Conhecido como "tio Robson", destacou-se pelo atendimento ao poeta Manoel de Barros e pelo trabalho voluntário, especialmente na expedição Alma Pantaneira, que atende ribeirinhos do Pantanal sul-mato-grossense. Profissional dedicado, Lins presidiu a ABO/MS e integrou o CRO/MS, onde atuava na Comissão de Práticas Integrativas. Ex-integrante da Marinha do Brasil, exerceu a odontologia em Corumbá ao lado da esposa Regina Lins, destacando-se pela prática da homeopatia em seus tratamentos.

O profissional ficou conhecido por ser o dentista da confiança do poeta Manoel de Barros e pela dedicação ao voluntariado. Ele fez parte do primeiro grupo da expedição Alma Pantaneira, que cuida dos sorrisos de ribeirinhos do Pantanal de Mato Grosso do Sul. Continuou atuando na causa nos anos seguintes e fez sua última participação em 2023.

Robson também trabalhou pela valorização da odontologia na ABO/MS (Associação Brasileira de Odontologia), sendo presidente da instituição, e no CRO/MS (Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso do Sul), onde ainda atuava como integrante da Comissão de Práticas Integrativas.

Morre Robson Ajala Lins, dentista de Manoel de Barros e do Pantanal
Dedicado a ações sociais, dentista fala com crianças indígenas sobre saúde bucal (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Na odontologia, destacava-se pela prática tradicional da homeopatia com os pacientes. Antes de morar na Capital, fez parte da Marinha do Brasil e morou em Corumbá. Lá, fazia atendimentos ao lado da esposa Regina Lins.

Querido pelos pacientes e colegas, ganhou o apelido de tio Robson. "Era um homem de mansidão, de voz serena e olhos que escutavam — um olhar que parecia vir das águas paradas do Pantanal, do tempo espalhado em lentidão, da sabedoria que nasce no barro e na quietude", escreveu o jornalista Bosco Martins em homenagem ao dentista.

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