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Política

Advogado de MS vê denúncia como ataque à causa armamentista

Argumentos a favor do desarmamento são definidos como "distorções de dados" e "inverdades"

Liana Feitosa | 20/07/2022 17:13
Marcos Pollon é advogado, fundador do movimento Proarmas e pré-candidato a deputado federal. (Foto: Paulo Francis)
Marcos Pollon é advogado, fundador do movimento Proarmas e pré-candidato a deputado federal. (Foto: Paulo Francis)

O advogado sul-mato-grossense Marcos Pollon, pré-candidato a deputado federal por MS, afirmou ao Campo Grande News que acusação por suposto sorteio de armas durante um encontro de apoiadores do grupo armamentista Proarmas “nada mais é que mais um dos ataques que eu sofro por conta do trabalho que eu faço”.

Pollon foi denunciado ao MPF (Ministério Público Federal), ao MP-DF (Ministério Público do Distrito Federal) e ao Ministério da Economia por suposto sorteio de armas, chamadas por ele, segundo o denunciante, pelo codinome de “furadeira”.

“Um sujeito fez uma denúncia no MP, um pré-candidato do PT do DF (Distrito Federal) que acionou o MP dizendo que houve sorteio irregular de arma de fogo. No entanto, não há alusão a qualquer tipo penal. Se, em tese, eu estivesse sorteando armas a esmo, não é crime desde que eu observasse os requisitos legais”, defende o advogado.

Ferramenta em quermesse - Para o pré-candidato, arma de fogo se assemelham a outros equipamentos de segurança e, até mesmo, objetos não letais. “Se em uma quermesse de igreja for sorteada uma ferramenta, é crime? Não é. Da mesma forma a arma de fogo é uma ferramenta como qualquer outra desde que observada a lei, não existe qualquer crime”, argumenta Pollon.

Para o pré-candidato, as acusações são mais um ataque que ele sofre por conta de seu trabalho de mobilização política em prol do armamento da população. “Sou fundador do maior movimento armamentista da América Latina, que tem por objetivo defender o direito das pessoas à legítima defesa, a poder proteger a sua vida, da sua família, o seu patrimônio”, detalha.

Por cerca de 1h o pré-candidato conversou com o Campo Grande News em defesa desse tema, um dos principais de sua militância e que formam a base de sua campanha política. Argumentos contrários ao acesso às armas foram definidos por ele como "distorções de dados" e "inverdades".

Ao ser questionado sobre o fato de que especialistas em segurança pública afirmam que a essa questão não pode ficar nas mãos da população por meio do armamento dos cidadãos porque é uma das principais responsabilidades do poder público, Pollon afirma que, “primeiro: quem fala isso são só as ONGs desarmamentistas, nenhum especialista em segurança pública sério usa mais esse argumento. Isso é coisa da (ONG) Sou da Paz e Viva Rio. Segundo que: o fato de existir bombeiro não me impede de ter extintor. Terceiro que: o artigo 144 da Constituição Federal diz que ‘a segurança pública I) ́é dever do Estado; II) é direito de todos; III) é responsabilidade de todos’. Então cabe ao Estado promover a segurança pública, mas eu tenho o direito de estar seguro”, detalha o advogado.

Prioridade - Pollon também destaca seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e explica sua proximidade com a família Bolsonaro, especialmente de Eduardo, um dos filhos do presidente. Para o advogado, mais do que vencer a disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, é garantir que outra pessoa tenha lugar cativo em Brasília: Jair Messias, que é pré-candidato à reeleição. “Eu atuo sob orientação do Eduardo Bolsonaro, do presidente e das lideranças. Estou à disposição e minha prioridade é reeleger o presidente”, pontua.

Ao final da entrevista o pré-candidato deixou clara sua preocupação com a possibilidade da volta de Lula à função mais importante do Planalto. “De tudo que eu falei o mais importante é: estamos vivendo nesse ano o momento mais importante da história recente do Brasil nas últimas décadas. Nós temos a possibilidade de continuar construindo um país livre ou nos ajoelharmos diante de uma ditadura aos moldes da Venezuela. Ficou bem claro que o Luladrão é financiado pelo crime organizado, tem ligações com o PCC, com as Farc, protege criminosos, atua para soltar sequestradores, entre outros tantos da sua base que advogam e trabalham para proteger bandidos”, finaliza Pollon.

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