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Política

Afastamento tira até vice de Olarte e investigação segue "doa a quem doer"

Ricardo Campos Jr. e Flavia Lima | 25/08/2015 16:32
Procurador-geral não descarta novos afastamentos (Foto: Fernando Antunes)
Procurador-geral não descarta novos afastamentos (Foto: Fernando Antunes)

A decisão judicial que afastou Gilmar Olarte (PP) da Prefeitura de Campo Grande o impede de exercer qualquer tipo de atividade política, segundo o procurador-geral de Mato Grosso do Sul, Humberto Brites. Isso significa que ele sequer poderá reassumir o posto de vice-prefeito com a volta de Alcides Bernal (PP) ao cargo. O chefe do MPE (Ministério Público Estadual) afirma ainda que as investigações continuam “doa a quem doer”.

Os celulares apreendidos na operação Coffee Break, desencadeada na manhã desta terça-feira (25), serão periciados no Instituto de Criminalística da Polícia Civil. Brites não descarta a possibilidade de requisitar à Justiça, se necessário, o afastamento de mais vereadores além do presidente da Casa, Mário César (PMDB).

“Não dá para mensurar ainda o quanto que as irregularidades afetaram os cofres públicos”, diz o procurador-geral.

Ainda faltam quatro pessoas para serem ouvidas e novas pessoas podem ser convocadas para depor. Maioria dos intimados aparece nas gravações interceptadas pelo órgão para embasar a investigação sobre corrupção ativa e passiva recebendo vantagens, como carros e cargos públicos, para entrar no esquema ilegal.

Segundo o procurador-geral, existe ainda uma investigação paralela sobre uma suposta rede de pedofilia e o material obtido na operação Coffee Break pode servir como subsídio para esse caso.

Brites fala que a operação ocorre em um momento no qual a população clama por justiça. “A sociedade está dando um basta na corrupção”, pontua.

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