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Política

Agentes de saúde cobram pagamento de incentivo atrasado há quatro meses

Repasse de R$ 128 para 1,5 mil em Campo Grande é pago pelo governo do Estado

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 13/06/2017 10:58
Agentes de saúde de Campo Grande na Assembleia. (Foto: Leonardo Rocha).
Agentes de saúde de Campo Grande na Assembleia. (Foto: Leonardo Rocha).

Agentes de saúde de Campo Grande estão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (13), para cobrar o repasse mensal de R$ 128, a título de adicional pago pelo governo do Estado. Segundo os servidores, o pagamento está atrasado há quatro meses.

Conforme o presidente do Sisen (Sindicato dos Servidores Municipais), Marcos Tabosa, o objetivo é pedir ajuda dos deputados estaduais para buscar diálogo com o Executivo Estadual. Somando os 1,5 mil trabalhadores, o governo precisaria desembolsar R$ 192 mil por mês para pagar os adicionais.

A ideia do líder do governo na Assembleia, deputado Rinaldo Modesto (PSDB), é criar uma comissão de parlamentares e alguns representantes da categoria para marcar uma reunião com o Estado.

Ele explicou que, de acordo com o responsável pela gestão de convênios da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Maurício Peralta, o aumento de 30% do salário mínimo como adicional – aprovado em 2016 – não aconteceu ainda, pois o governo depende de um relatório da Prefeitura de Campo Grande, a quem os servidores são ligados, sobre produtividade.

A respeito da falta de pagamento do valor atual – R$ 128 -, o parlamentar não comentou, afirmando que o grupo é importante para “evitar informações diferentes dos dois lados”.

O presidente do sindicato ainda utilizará a tribuna na sessão de hoje, que acontece, até então normalmente, mas com a presença de 11 deputados estaduais dos 24.

Abril de 2016 - O índice de 2016 representa aumento de R$ 128 a R$ 300. No Estado todo são 5 mil servidores ligados às prefeituras, que recebem pelo Executivo Municipal. No entanto, o benefício reajustado é pago pelo governo do Estado, por isso a proposta passou pelo Legislativo Estadual. O projeto foi aprovado em 7 de abril do ano passado.

De acordo com o texto, o benefício aumentaria em 30% do salário mínimo em 2016; 40% em 2017 e em 2018 50%.

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