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Política

André discutiu preço do gás e pediu empréstimo ao BNDES

Redação | 09/07/2009 13:54

O governador André Puccinelli (PMDB) se reuniu com diretores da Petrobras nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, confirmou há pouco sua assessoria.

Os dois maiores interesses do governador com a estatal são o valor pago pelo gás natural importado e a possibilidade de instalação de uma fábrica de nitrogenados (matérias-primas para fertilizantes) em Mato Grosso do Sul.

A disputa pelo empreendimento de R$ 2 bilhões é com Cuiabá (MT). A fábrica da estatal atenderia toda a região Centro-Oeste, além do Triângulo Mineiro (MG) e Rondônia.

Mas a principal preocupação de Puccinelli hoje, sem dúvida, é o gás boliviano. Ele chegou a acusar a Petrobras de fazer uma "malandragem" para subfaturar o preço do produto, reduzindo o valor de ICMS a ser recolhido aos cofres do Estado.

Além disso, o volume importado ainda não chega aos patamares anteriores à crise mundial. Agora, o governador procura uma saída pacífica para o problema.

Hoje, entram no Brasil, via Corumbá, 25 milhões de metros cúbicos por mês. Antes, eram 31 milhões.

Segundo o governador, em outubro de 2008, Mato Grosso do Sul recebia R$ 406 milhões de ICMS, sendo 93,6 milhões do gás boliviano. Hoje, com a importação de gás natural, o Estado recebe R$ 42 milhões.

BNDES

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