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Política

Após 6 horas de acareação, Adalberto Siufi diz que “faria tudo de novo”

Zemil Rocha e Helton Verão | 20/09/2013 16:13
Siufi garante que fez muito pela oncologia de Mato Grosso do Sul (Foto: Cleber Gellio)
Siufi garante que fez muito pela oncologia de Mato Grosso do Sul (Foto: Cleber Gellio)

O ex-diretor do Hospital do Câncer Adalberto Siufi encerrou sua participação na acareação da CPI da Saúde da Câmara de Campo Grande, esta tarde, afirmando que fez tudo da melhor forma possível visando atender as pessoas que precisam do tratamento contra o câncer. “Se pudesse faria tudo de novo, fiz muito pela oncologia do Estado”, garantiu ele, ao final da acareação, que começou às 9h20 e terminou às 15 horas, durante quase seis horas.

Admitiu que pode ter cometido erros, mas garantiu que sempre buscou fazer o melhor na administração do Hospital do Câncer. “Só erra quem faz, quem trabalha”, afirmou Siufi, na palavra final concedida pelos vereadores da CPI. Em contraposição ao pronunciamento de Adalberto, o vereador Coringa (PSD) disse que “ninguém é insubstituível”.

Depois de fazer uma radiografia dos problemas financeiros e irregularidades que detectou quando assumiu o a direção do Hospital do Câncer, durante as várias oportunidades em que se manifestou na reunião da CPI, destacando a dívida herdada de R$ 170 mil com medicamentos, o diretor Carlos Coimbra encerrou sua manifestação abordando as conquistas recentes. “Economizando muito com os cortes que fizemos. Não estão mais fazendo empréstimos”, anunciou.

Hoje, segundo Carlos Coimbra, o Hospital do Câncer tem uma economia de R$ 80 mil por mês em comparação à gestão passada, graças aos cortes realizados e às novas estratégias de gestão administrativa.

Citou que graças ao apoio da Casa e Cor e de vários políticos, o Hospital do Câncer está fazendo as reformas na nova ala no prédio da antiga Autopeças Rocket e vai, inclusive, antecipar a entrega da obra. “Estava previsto para maio de 2015, mas vamos entregar em junho de 2014”, garantiu.

Já Blener Zan encerrou sua participação na CPI da Saúde afirmando que os questionamentos são “normais” para quem quer fazer alguma coisa pela saúde, como teria sido o caso a dele e seus colegas da gestão passada do Hospital do Câncer. Blener ofereceu a quebra de sigilo fiscal e bancário nos últimos dez anos para provar que não teve nenhum tipo de exagero nas suas finanças após sair do hospital.

Já Luiz Felipe disse que como qualquer coisa que se faz na vida “tem pontos positivos e pontos negativos”. No mesmo tom que Adalberto Siufi, finalizou garantindo que “faria tudo de novo”.

 

 

 

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