ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, TERÇA  19    CAMPO GRANDE 26º

Política

Assembleia vai chamar diretor para explicar rombo na Previdência

Uma comissão sobre o assunto também será criada

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 29/03/2017 11:10
Deputado estadual Amarildo Cruz (PT). (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno).
Deputado estadual Amarildo Cruz (PT). (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno).

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul vai criar uma comissão para acompanhar as discussões sobre a reforma da Previdência, em Brasília, e também chamará o diretor-presidente da Ageprev (Agência de Previdência de MS) para explicar dados sobre o suposto rombo no setor. As deliberações são resultados da audiência pública sobre o assunto, que aconteceu na terça-feira (29).

Conforme o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), quem propôs a audiência, o presidente da agência previdenciária do Estado, Jorge Martins, será convidado para, na semana que vem, explicar dados e detalhes do setor. O governo estima que exista rombo de quase R$ 1 bilhão, por isso, a reforma na Previdência é tão necessária.

O Executivo Estadual havia dito que apresentaria o projeto ainda em março, mas aguardava a aprovação da proposta que tramita na Câmara dos Deputados. Segundo o parlamentar, uma representante da Ageprev, que esteve ontem, teria dito que o projeto estadual ainda não foi finalizado.

Paralelo a isso, Amarildo afirmou que o presidente da casa de leis, deputado Junior Mochi (PMDB), vai abrir uma comissão para acompanhar as discussões em Brasília. Uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a Previdência, a exemplo da que foi aberta na Câmara Federal, poderá ser aberta quando o Estado enviar a proposta, já que lá estarão as justificativas para as mudanças.

“Vamos querer saber se o agência é realmente deficitário, se os números batem, quais são os critérios para aposentadoria. É uma forma de abrir a caixa preta da agência e descobrir porque chegou a esta situação”.

Nos siga no Google Notícias