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Política

Associação contesta intervenção na Santa Casa

Redação | 10/06/2010 17:30

A Associação Beneficente de Campo Grande contesta a intervenção na Santa Casa, dizendo que foi tirada de seu lugar de direito e que a ação não surtiu o resultado prometido.

A declaração foi entregue em documento ao candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, que visita Campo Grande nesta quinta-feira.

Pela nota, a Associação acusa o governo do Estado e a prefeitura de Campo Grande de ter sido tirada da administração do hospital, após quase um século da fundação.

"A entidade foi punida com sua imagem denegrida, sendo arrancada de sua sede como um bando de malfeitores, desapossada de seus bens, inclusive aqueles localizados fora do complexo hospitalar. Todos os bens, a conta bancária, o CNPJ e até a personalidade jurídica foram arrancados, mesmo com decisão judicial contrária".

O texto continua apontando que em 6 anos, a intervenção somente agravou a situação. A dívida do hospital beira os R$ 90 milhões, quando à época da intervenção era de R$ 37 milhões.

O número de leitos caiu de 650 para 450 por dia, com proibição de cirurgias eletivas, suspensão de transplantes e constantes greves por falta de pagamento, incluindo a realizada hoje por técnicos em enfermagem.

A nota é endereçada a José Serra por seu histórico na área da saúde. O candidato tucano foi ministro da Saúde no governo Fernando Henrique Cardoso, sendo lembrado por encabeçar o início dos medicamentos genéricos. O documento é assinado pelo atual presidente da Associação Beneficente, Wilson Levi Telenco.

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