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Política

Athayde assume vaga na Câmara de olho na Prefeitura de Campo Grande

Jorge Almoas | 31/01/2011 16:08
Athayde vai discutir cobrança do IPTU e defende categoria especial para agentes de saúde (Foto: João Garrigó)
Athayde vai discutir cobrança do IPTU e defende categoria especial para agentes de saúde (Foto: João Garrigó)

Athayde Nery (PPS) tomou posse na tarde desta segunda-feira como vereador na Câmara Municipal de Campo Grande e já adiantou que o trabalho no legislativo municipal servirá de preparo para a disputa à prefeitura da Capital no ano que vem. Athayde assume a vaga deixada por Alcides Bernal (PP), que toma posse amanhã como deputado estadual.

O vereador descartou retornar à presidência da Fundac (Fundação Municipal de Cultura) e não quer assumir a liderança do PPS na Câmara, bem como o posto de líder do prefeito.

Para liderança do PPS, Athayde indica o outro vereador do partido, Mário César, para assumir o posto.

Na visão do vereador empossado hoje, ambas as lideranças podem atrapalhar seu projeto político para 2012. “Não vou sair da base do prefeito, mas pretendo ter uma atitude crítica quanto à administração municipal”, disse.

A postura que pretende adotar por Athayde foi resumida na frase. "Só existem ditadores quando há bajuladores", dando a entender que vai apoiar o prefeito, mas sem deixar de fazer críticas.

O vereador já começa seu novo mandato se cercando de polêmicas. Entre os temas que pretende debater na Câmara está o valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e a situação dos agentes municipais de saúde. Para Athayde, o valor do imposto não deve considerar apenas o valor venal do imóvel.

“É preciso que o IPTU seja compatível com a renda de quem reside no imóvel”, afirmou. Sobre a situação dos agentes de saúde, que estão paralisados há 28 dias, o vereador vai lutar por um tratamento especial à categoria. “A prefeitura sequer cede protetor solar aos trabalhadores”, polemiza Athayde.

O vereador não se sente ameaçado pela disputa pela vaga que assumiu hoje. A direção do Partido Progressista luta para que a vaga seja ocupada por um nome indicado pelo partido, e não pelo segundo na coligação, no caso, Athayde Nery.

“A lei não é retroativa e foi válida fora de Mato Grosso do Sul”, comentou o vereador. Para o ano que vem, Athayde, que é presidente regional do PPS e membro do diretório nacional, adiantou que a sigla quer lançar candidato à prefeitura de todas as capitais brasileiras.

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